As operações do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foram retomadas após 12 horas, na sequência de um derrame de óleo na pista principal ter cancelado mais de 150 voos.
O derrame, perto da cabeceira da pista, no local onde as aeronaves tocam o solo ao aterrar e fazem a fase final de aceleração para descolar, foi provocado por um veículo que realizava tarefas de manutenção durante a madrugada de terça-feira.
A estatal Infraestruturas Aeroportuárias (Infraero), responsável pela gestão do aeroporto do Rio de Janeiro destinado a voos regionais, decidiu suspender as operações a partir das 06:00 horas locais (10:00 em Lisboa), perante o risco de acidentes.
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A empresa procedeu então à limpeza da pista, que só voltou a funcionar perto das 18:00 horas locais.
De acordo com a Infraero, durante as 12 horas de paralisação foram cancelados cerca de 160 voos e outros 14 foram transferidos para o aeroporto internacional do Galeão, a principal infraestrutura aeroportuária do Rio de Janeiro.
A paralisação no Santos Dumont teve repercussões noutros aeroportos do Brasil, sobretudo em Congonhas, de onde opera a ponte aérea entre o Rio de Janeiro e São Paulo, que também teve de cancelar alguns voos.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, o Santos Dumont foi o décimo aeroporto com maior movimento na primeira metade do ano no Brasil, com 2,4 milhões de passageiros.
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