Política

ADN em Coimbra promete dar voz aos trabalhadores: “Quem conhece os problemas é quem está no terreno”

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 56 minutos atrás em 14-08-2025

O partido ADN – Alternativa Democrática Nacional entregou esta quinta-feira, 14 de agosto, a sua lista no Tribunal Civil de Coimbra, na Torre do Arnado.

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À frente da candidatura está Sancho Antunes, que defende uma mudança de paradigma na política local.

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“O objetivo do ADN e desta lista é que, como o nosso lema indica, é uma lista do povo, é uma lista de quem trabalha”, afirmou o candidato. “Até aqui toda a gente é ouvida, […] habitantes, munícipes, trabalhadores. A autarquia de Coimbra já há muitos anos que comete esse erro.”

Sancho Antunes criticou os anteriores executivos municipais, apontando falhas na gestão da mobilidade, nomeadamente no caso dos transportes urbanos de Coimbra (SMTUC). “Lembro-me durante a última campanha eleitoral o doutor José Manuel Silva dizer-me pessoalmente que a salvação dos SMTUC seria a doutora Ana Bastos. A questão é que tornou-se um desastre. Ficaram mil vezes pior.”

Para o candidato, o problema está na falta de ligação entre quem decide e quem vive a realidade no terreno: “As pessoas, quando estão num determinado patamar, com um determinado canudo, entendem que não têm que ouvir quem está em baixo. Mas basta ouvir quem realmente conhece, que são os trabalhadores.”

Entre as propostas, defende uma política de habitação mais ativa, combatendo as rendas elevadas através da colocação no mercado de casas atualmente devolutas. “Existem centenas de casas em Coimbra desabitadas”, sublinhou.

Também considera essencial expandir a cidade para a periferia, garantindo rede de transportes e incentivos à habitação fora do centro. “As pessoas vivem muito fechadas perto da cidade. Temos que tirar Coimbra para fora, para a periferia, onde a qualidade de vida é melhor e mais barata.”

Por fim, deixou críticas à composição do atual executivo: “Hoje, infelizmente, o executivo de Coimbra tem professores que já não dão aulas há 50 anos, tem doutorados que deixam muito a desejar, tem médicos que não têm experiência como gestores. Em 50 anos de democracia, isso tem de mudar. As pessoas que realmente passam pelas dificuldades é que devem ter a palavra”, termina.

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