Coimbra

Administrador “preocupado” com viabilidade do negócio nos bares do Parque Verde

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 10-02-2014

A situação no Parque Verde, de Coimbra, “é dramática” e os prejuízos sofridos com as cheias ocorridas na madrugada de hoje podem pôr em causa a sustentabilidade das empresas e levar a despedimentos, alertou o seu administrador.

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“Não queremos despedir pessoas, mas se isto continuar torna-se muito complicado manter o formato atual”, explicou António Silva, da administração do consórcio de empresas que gere o Parque Verde, esperando que a situação “se altere” e dizendo estar em conversações com a Câmara de Coimbra para encontrar soluções para “minimizar os prejuízos”.

Segundo o empresário, a água entrou, ao início da manhã de hoje, dentro dos estabelecimentos, a esplanada está “alagada” e “há muita coisa afetada e degradada”, depois de também já terem sofrido uma situação semelhante em janeiro.

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Se as cheias continuarem, “o negócio não é sustentável nem viável”, disse António Silva, explicando que, de momento, “há uma inexistência de receitas, mas os custos continuam”.

O administrador disse à agência Lusa que ainda não sabe o valor total dos prejuízos. Contudo, avançou que “todos os proprietários estão preocupados” com uma situação que tem sido “mais recorrente do que seria esperado”.

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Apesar de admitir “não ter conhecimento técnico”, o empresário considerou que o desassoreamento do Rio Mondego poderia diminuir “a frequência” das cheias no Parque Verde.

“Tentamos aguentar as coisas, mas não está fácil”, desabafou, referindo que os empresários querem “evitar” o despedimento de funcionários.

A 07 de janeiro, o Parque Verde também tinha ficado parcialmente submerso.

As esplanadas estavam visivelmente afetadas, com as cadeiras e mesas submersas, a água entrava nos estabelecimentos e o parque infantil também se encontrava inundado, com alguns funcionários dos espaços a afirmarem que pouco havia a fazer, senão esperar que o nível da água baixasse.

Já na altura, José Torres, funcionário de um dos estabelecimentos, afirmou à Lusa que “são cerca de 20 pessoas” a trabalhar nas Docas do Parque Verde, começando a haver a “preocupação” de redução de pessoal.

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