Coimbra

Adjudicação do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova em Coimbra pode ocorrer neste mês

Notícias de Coimbra com Lusa | 6 meses atrás em 06-11-2023

A adjudicação da concessão do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, pode ocorrer este mês, no âmbito do Revive, programa de requalificação de património para fins turísticos, afirmou hoje a Turismo de Portugal.

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O concurso, feito no âmbito do Revive e que teve as candidaturas abertas até 31 de maio, prevê uma área total de construção de cerca de 13 mil metros quadrados e um contrato de concessão de 50 anos para a requalificação e transformação do monumento num hotel de cinco estrelas.

Questionada pela agência Lusa, a Turismo de Portugal, em resposta escrita, confirmou que foram apresentadas duas propostas no âmbito do concurso, referindo que o processo ainda se encontra “em fase de análise”.

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Sobre o fim do concurso e a sua adjudicação, a Turismo de Portugal referiu que “não é possível determinar uma data precisa para a conclusão do concurso”, mas admitiu que “não é de excluir a possibilidade de a adjudicação poder ocorrer durante o mês de novembro”.

Segundo a resposta à Lusa, o “concurso prossegue a sua normal tramitação nos termos previsto na legislação aplicável, estando presentemente concluída a fase de audiência prévia dos concorrentes relativamente ao relatório preliminar de avaliação das propostas”.

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O concurso para a concessão do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, prevê uma renda mínima anual de quase 19 mil euros.

O processo prevê ainda a possibilidade de majoração da pontuação das propostas que prevejam “um espaço interior de 600 metros quadrados para exposição de peças artísticas da bienal de arte contemporânea de Coimbra, Anozero”, pode ler-se nos documentos associados ao processo.

No entanto, essa reserva pode ser feita para a Anozero ou “outro evento cultural também reconhecido pela Câmara Municipal de Coimbra”.

“A interação e integração de um polo da bienal ou de outro evento cultural, nos termos previstos no caderno de encargos, é uma opção e não uma condição de participação ou fundamento de exclusão”, acrescenta.

A majoração apenas terá uma influência de 25 pontos em 225 possíveis (um máximo de 100 para o critério de contrapartida anual e um máximo de 100 para o critério de antecipação do início da exploração).

Após o anúncio da abertura do concurso e a manutenção da bienal como facultativa na requalificação do espaço, o diretor do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Carlos Antunes, afirmou, na altura, à agência Lusa, que a organização da bienal julgava que a continuidade da Anozero naquele mosteiro seria “a condição a partir da qual se pensaria a reabilitação do mosteiro”.

“O que agora se propõe é a presença da bienal como possibilidade facultativa e não obrigatória, correspondendo a opção pela sua presença a uma majoração das propostas que assim o queiram”, acrescentou.

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