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Adiada leitura da sentença de homem acusado de matar amante de ex-mulher na Tocha

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 07-07-2021

Adiada leitura de homem acusado de matar amante de O Tribunal de Coimbra adiou a leitura de sentença marcada para hoje de um camionista de 43 anos acusado de atropelar mortalmente o antigo amante da ex-mulher, em 2014, na Tocha, concelho de Cantanhede.

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A leitura foi remarcada para 15 de setembro às 13:45, afirmou o presidente do coletivo de juízes.

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Segundo o juiz, o coletivo elencou uma série de factos que podem ser importantes de constar na decisão e que não estão presentes na acusação, havendo agora a possibilidade de a defesa ter conhecimento desses mesmos factos e contestar os mesmos.

Os factos estão, por um lado relacionados com a circunstância de a relação extraconjugal que a ex-mulher do arguido tinha ser do conhecimento da comunidade ou não, e, por outro, questões ligadas à dinâmica do embate.

De acordo com o Ministério Público (MP), o arguido, que estava casado desde 2001, teve conhecimento em junho de 2014 de que a sua mulher mantinha uma relação extraconjugal com a vítima, também funcionário da mesma empresa, situada na Tocha.

No verão desse mesmo ano, a sua ex-mulher confirmou-lhe que tinha tido uma relação extraconjugal com a vítima, mas que a relação tinha terminado e que o antigo amante, inconformado com a decisão, continuava a abordá-la sobre o fim da relação, contou o MP.

Em 17 de setembro, por volta das 04:00, o arguido deslocou-se da sua casa para o local de trabalho, tendo no percurso avistado a vítima, que se encontrava ao lado do seu carro, estacionado na berma.

Depois de chegar à empresa e com um veículo pesado de mercadorias, o arguido terá alterado o trajeto para passar na rua onde tinha avistado a vítima, tendo embatido de frente contra o homem, que acabou por morrer.

No julgamento, o camionista afirmou que o que se passou foi um acidente e que perdeu o controlo do camião.

Na primeira sessão, o arguido confirmou que sabia da relação extraconjugal da ex-mulher, mas alegou que não conhecia o amante nem sabia quem era, apesar de trabalhar na mesma empresa da antiga companheira, onde o camionista ia regularmente em trabalho.

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