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Adepto da marca branca? 14 produtos que não vai notar a diferença

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 24-03-2023

Muitos são aqueles que recorrem às ditas “marcas brancas” dos produtos mais caros. Mas para outros podem ainda ser um estigma.

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Portugal tem a “ideia de que o barato não presta, ou que tem pior qualidade que o caro”, explica o e-Konomista.

Estas marcas existem em praticamente todos os supermercados e prometem a mesma qualidade por um preço mais reduzido. Será que é verdade? Depende, mas “regra geral, as marcas brancas vendem produtos de boa qualidade e, se fizesse uma prova cega, nem notaria a diferença na qualidade”, refere.

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1 . Água engarrafada:

“Se tirarmos os rótulos das garrafas, dificilmente vai saber qual é a mais cara e qual é a mais barata. Desde que tenha um bom PH, seja incolor e sem sabor, a água tira-lhe a sede”, lê-se.

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2. Legumes congelados:

De acordo com o e-Konomista: “Depois de congelados, todos os legumes sabem ao mesmo, independentemente do rótulo. A diferença está mesmo só no preço e no grafismo da caixa.”

3. Leguminosas enlatadas:

“Acredite ou não, os feijões que lhe chegam ao prato vêm quase todos dos mesmos produtores. Alguns até são enlatados na mesma fábrica, só seguem caminhos diferentes na hora de aplicar a etiqueta”, como consta no artigo.

4. Frutos secos:

“De certeza que não conhece uma única pessoa capaz de lhe dizer a diferença entre um amendoim de marca e um amendoim de marca branca. Sabe porquê? Porque o sabor é semelhante. Nozes, amêndoas, amendoins, cajus… Escolha o mais barato”, explica.

5. Aperitivos

“Aqui há exceções (não vamos dizer-lhe que as batatas fritas sabem todas ao mesmo), mas também há produtos que não vai distinguir. Entre uma azeitona “de marca” e uma azeitona “barata”, pouca vai ser a diferença”, menciona.

6. Leite em pó:

“Se tirar um pedaço de pó de embalagens diferentes e analisar em laboratório vai perceber que o valor nutricional é igual. Não compensa fugir às marcas brancas para este produto”, relata. 

7. Leite:

“Portugal é um país produtor de leite e ainda por cima tem várias grandes cooperativas. Se acha que cada marca que vê na prateleira do supermercado tem vacas exclusivas, desengane-se. Em muitos casos, o leite vem do mesmo sítio, vai para o mesmo sítio e só é embalado em pacotes diferentes”, afirma.

8. Fraldas:

Segundo o e-Konomista, “o efeito das marcas é muito mais psicológico do que outra coisa. Entendemos, é natural, nenhum pai nem nenhuma mãe quer poupar nos produtos do bebé, até parece que não tem cuidado com ele. Mas experimente comprar um pacote de fraldas de marca branca e vai ver que o efeito é praticamente igual ao das fraldas de marca. Há pais que até preferem as mais baratas!”

9. Saladas embaladas:

“Alface é alface. Pode ser mais fresca ou mais antiga, mas acredite que isso não depende da marca que está no selo. Escolha o mais barato, que vai melhor servido”, diz.

10. Especiarias:

“Aqui não há volta a dar: caril, pimentão doce, orégãos… Não há quem prove dois tipos e reconheça o que é da marca mais cara. Opte pela solução mais amiga do bolso, ninguém vai saber que o fez”, declara.

11. Papel de alumínio, película transparente, sacos para congelados:

“Outro produto que até podia experimentar de seis marcas diferentes, que não ia distinguir umas das outras. A folha de alumínio, a película transparente, os sacos para congelados são todos iguais, do mesmo tamanho padronizado, da mesma cor e da mesma textura. Compre de marcas brancas à vontade”, informa.

12. Produtos de higiene:

“Cortou um dedo? Se lhe pusermos um penso, acha que consegue saber se é de marca branca ou se é da marca mais famosa de todas? O mesmo com a escova e a pasta dos dentes, o mercúrio, a água oxigenada, o álcool e a acetona”, refere.

13. Detergentes:

“A composição do detergente pode ser mais ou menos forte, mas, mais uma vez, isso não depende da marca. Mais importante do que olhar para o nome comercial, é olhar para o rótulo dos componentes e escolher o menos abrasivo”, reporta.

14. Óculos:

“Talvez não estivesse à espera de ver este na lista, mas acredite que é muito curiosa a preferência dos consumidores por armações de marca. São marcas famosas, muito caras e, na maioria das vezes, com desenhos que pouco ou nada diferem das concorrentes mais baratas. Se vai ao oculista, escolha a armação com que se sente bem ao espelho e esqueça os símbolos. Comprar de marcas brancas não tem de ser um estigma nem significa que não valoriza a qualidade. Pelo contrário, significa que não se deixa enganar pela publicidade e escolhe o que realmente compensa mais, sem preconceitos”, conclui.

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