O ator Carloto Cotta enfrenta esta quinta-feira, 2 de outubro, o início do seu julgamento, acusado de violação de uma mulher de 43 anos em maio de 2023, em Colares, Sintra.
A vítima alega ter sido forçada a atos sexuais e mantida contra a sua vontade na casa do ator. A mulher solicita cerca de 45 mil euros de indemnização.
A mulher já prestou declarações para memória futura, mas a defesa de Carloto Cotta, agora representado pelo advogado Rui Patrício — conhecido por casos como o do Benfica e do BES —, pediu que ela fale novamente em tribunal. Caberá ao coletivo de juízes decidir se a vítima deverá depor presencialmente. O julgamento decorre à porta fechada, devido à natureza sexual do crime.
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Segundo o despacho da acusação, os factos descritos são particularmente graves. A magistrada escreve que Carloto Cotta terá agarrado a mulher, deitado-a num sofá e colocado o corpo por cima dela, imobilizando-a, obrigando-a a atos sexuais e masturbando-se sobre ela. A vítima conseguiu escapar saltando de uma janela e pediu ajuda a moradores, que foram chamados como testemunhas, dá conta a Vidas.
A defesa pretende apresentar novas provas, incluindo fotografias da vítima dentro da casa do ator, sentada a falar ao telemóvel, com o objetivo de demonstrar que ela não se encontrava contra a sua vontade.
O caso promete ser acompanhado de perto, dada a notoriedade do ator e a gravidade das acusações.
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