Economia

Acuinova prevê aumentar de 149 para 450 postos de trabalho em Mira até 2030

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 23-04-2021

A empresa de aquicultura Acuinova, sediada em Mira estima faturar 113 milhões de euros em exportações em 2030, um valor seis vezes superior ao projetado para este ano, foi hoje anunciado.

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A empresa dedicada à produção de linguado e pregado prevê no seu plano de expansão triplicar o número de trabalhadores dos 149 atuais para 450 em 2030, de acordo com a apresentação feita pela firma, durante a cerimónia de inauguração de uma maternidade de peixes planos, que decorreu hoje.

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A administradora executiva da Acuinova, Renata Serradeiro, explicou que a grande expansão da empresa deve-se à produção de linguado, havendo também uma aposta no aumento da capacidade de produção de pregado.

A responsável da empresa salientou que espera ter linguado no mercado no final de 2022, “o mais tardar no início de 2023”.

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“O nosso projeto de expansão do linguado é modular. A pouco e pouco, vamos aumentando a capacidade produtiva. O primeiro passo são 175 toneladas. Não são muitas, mas vão servir para validarmos uma série de situações e, a partir daí, começarmos a crescer”, afirmou.

A administradora executiva disse ainda que a empresa conta com investimentos recentes de 15 milhões de euros, uns por executar outros já executados, tendo recebido oito milhões de euros de apoio público.

“Quando entrámos em 2017, apanhámos uma empresa falida, com graves problemas de crescimento, sem maternidade, e apenas com uma equipa de engorda [de peixes planos]. Todas as cabeças pensantes estavam fora daqui”, frisou o administrador da Acuinova Miguel Lucas, salientando que a empresa tem apostado na contratação de mão-de-obra qualificada e especializada.

Miguel Lucas referiu que neste momento a Acuinova é o segundo maior produtor de pregado em aquacultura na Europa e estima que a empresa atinja “6.000 toneladas de pregado e 10.000 toneladas de linguado por ano” em 2030.

Também presente no evento, a secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho, sublinhou que no âmbito do programa operacional Mar2020 foram aprovados 132 projetos com um apoio público de 74 milhões de euros.

“Se em 2015 a produção aquícola foi de 10 mil toneladas, em 2019, já produzimos 14 mil. É um aumento significativo, mas queremos mais e temos bons indicadores”, concluiu.

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