Sentir-se permanentemente cansada pode tornar até as tarefas mais simples num verdadeiro desafio. Para muitas mulheres, esta é uma realidade frequente, influenciada por fatores como alterações hormonais, noites mal dormidas, consumo de álcool ou sedentarismo.
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A boa notícia é que há formas práticas e acessíveis de contrariar esta fadiga e recuperar a energia no dia-a-dia.
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Antes de procurar soluções, é essencial perceber de onde vem o cansaço. Questões hormonais, como o ciclo menstrual, ou condições como a endometriose e a síndrome dos ovários policísticos, podem contribuir para a sensação de exaustão. A anemia — comum em mulheres devido a menstruações intensas ou carências nutricionais — é outro fator a ter em conta, tal como deficiências em ferro ou vitamina B12. Problemas da tiroide, infeções, e doenças crónicas como a fibromialgia, lúpus ou esclerose múltipla também estão associados à fadiga persistente.
O estilo de vida é igualmente determinante. A falta de exercício físico, por exemplo, reduz a vitalidade. Por outro lado, o consumo excessivo de álcool e uma má qualidade de sono — agravada por distúrbios como a apneia ou a insónia — afetam negativamente a energia. O stress crónico também não deve ser subestimado, já que potencia o cansaço e está ligado ao aumento da ansiedade.
Quando a energia está em baixo, o corpo dá sinais claros: dificuldades de concentração, irritabilidade, dores de cabeça frequentes, falta de motivação e até alterações de humor. Atividades rotineiras tornam-se pesadas e o bem-estar geral fica comprometido.
A boa notícia? É possível reverter este cenário com mudanças simples. A prática regular de atividade física, mesmo que leve — como uma caminhada diária — ajuda a ativar corpo e mente. Uma alimentação equilibrada, com abundância de vegetais, frutas, proteínas magras e fibras, fornece os nutrientes necessários para manter a vitalidade. A hidratação é igualmente importante, assim como a gestão do consumo de cafeína e a garantia de um sono reparador. Evitar álcool e tabaco, bem como adotar estratégias para lidar com o stress, fazem toda a diferença. E vale a pena estar atenta a possíveis intolerâncias alimentares, que podem estar a contribuir silenciosamente para a fadiga, como se pode ler na Women’s Health.
A forma como começa o dia tem um impacto direto nos seus níveis de energia. Um pequeno-almoço nutritivo, algum tempo ao ar livre e movimento logo pela manhã são hábitos que despertam o corpo e ajudam a encarar o dia com mais disposição. Alimentos ricos em fibras e hidratos de carbono complexos, como os cereais integrais, legumes e fruta, mantêm os níveis de açúcar no sangue estáveis e evitam quebras súbitas de energia. O ferro, essencial para o transporte de oxigénio no organismo, deve estar presente na dieta diária, através de alimentos como espinafres, lentilhas, feijão e carnes magras.
Evite, por outro lado, os picos de açúcar e os alimentos processados, que provocam oscilações energéticas ao longo do dia. Fazer várias refeições pequenas e equilibradas ajuda a manter o ritmo e evita os episódios de exaustão a meio da tarde.
Incluir movimento no quotidiano é outra forma eficaz de manter a energia: caminhar até ao trabalho, usar as escadas em vez do elevador ou fazer uma breve sessão de exercício em casa já são passos importantes.
Recuperar e manter a energia exige escutar o próprio corpo. Se os sinais de exaustão persistirem, é fundamental dar espaço ao descanso. Saber parar, estabelecer limites e reservar tempo para atividades prazerosas é tão importante como manter uma rotina saudável.
Cuidar de si é um investimento no seu bem-estar — e, com pequenos gestos consistentes, é possível deixar o cansaço para trás e recuperar o equilíbrio físico e emocional.
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