Portugal

Acidente no elevador da Glória: Associação de bombeiros pede vistorias regulares e “rotina de simulacro”

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 hora atrás em 06-09-2025

Imagem: LUSA

O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) lamentou hoje que Portugal não tenha uma “cultura de simulacro” para avaliar os riscos dos equipamentos públicos e defendeu mais vistorias regulares da proteção civil.

Comentando o descarrilamento, na quarta-feira, do Elevador da Glória, em Lisboa, que causou 16 mortos e 23 feridos, Fernando Curto elogiou a decisão da Câmara de suspender os outros equipamentos do género para vistorias, mas lamentou que só depois de um acidente se pense na fiscalização.

O presidente da ANBP defendeu “um calendário cíclico e normal” para que os bombeiros e outras entidades “possam fazer, de quando em vez, as vistorias e o acompanhamento a estes locais”.

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“Se isso acontecer, a probabilidade do risco é muito menor”, explicou, considerando que o país não promove também simulacros de modo regular.

“No âmbito das nossas atividades, eu tenho dito às entidades públicas” que são necessários simulacros para testar a resposta a situações de crise, recordou Fernando Curto.

Mas “as respostas que temos é que, durante o período do simulacro, [as instituições] vão perder dinheiro, seja num museu ou noutro lado, e isto é anedótico, triste e lamentável porque deveriam ser eles os próprios dinamizadores” dessas ações, precisou.

“Todos os organismos públicos e privados deveriam ir junto dos bombeiros, ter uma estrutura” que permitisse uma “rotina de simulacros” para avaliar os riscos, acrescentou.

Isso “iria, de certeza absoluta, diminuir o risco, diminuir mortes e diminuir prejuízos”, salientou ainda.

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