O Papa Leão XIV enviou hoje condolências aos familiares e amigos das vítimas da queda de um avião na Índia que transportava 242 pessoas para Londres, incluindo sete portugueses.
“Profundamente entristecido pela tragédia do avião da Air India perto de Ahmedabad”, lê-se num telegrama enviado em nome do Papa pelo chefe da diplomacia do Vaticano, Pitro Parolin.
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Leão XIV também ofereceu “orações por todos os envolvidos nos esforços de salvamento”, segundo o texto citado pela agência de notícias espanhola EFE.
O avião despenhou-se com 242 passageiros e tripulantes numa zona residencial pouco depois de descolar do aeroporto de Ahmedabad, uma cidade do noroeste da Índia com mais de cinco milhões de habitantes.
O aparelho atingiu uma residência de estudantes, onde as autoridades localizaram até agora cinco vítimas mortais.
As equipas de socorro recuperaram mais de 200 corpos e a polícia admitiu ser pouco provável que alguma das pessoas a bordo do Boeing 787-8 Dreamliner da Air India tenha sobrevivido.
Sete portugueses figuram na lista de passageiros, segundo a Air India, bem como 169 indianos, 53 britânicos e um canadiano.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Nodi, manifestou-se chocado com o acidente.
“A tragédia de Ahmedabad deixou-nos a todos atónitos e tristes. Parte-nos o coração para além das palavras”, afirmou Modi nas redes sociais.
Também o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, se manifestou consternado com o “trágico acidente de aviação na Índia, no qual seguiam sete cidadãos com nacionalidade portuguesa”.
O chefe do Governo britânico, Keir Starmer, descreveu como devastadoras as imagens do acidente do avião da Air India, em que viajavam 53 britânicos.
“As imagens de um avião com destino a Londres, que transportava muitos cidadãos britânicos, a despenhar-se na cidade indiana de Ahmedabad são devastadoras”, declarou Starmer num comunicado.
O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, também disse estar chocado com o acidente.
“Os meus pensamentos estão com os entes queridos de todos os que estavam a bordo”, afirmou Carney, acrescentando que os funcionários dos transportes canadianos estavam em “estreito contacto com os homólogos” indianos.
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