A Académica foi eliminada hoje da Taça da Liga após empatar em casa a zero com o Penafiel, em jogo da segunda mão da segunda fase da prova, quando precisava de recuperar da desvantagem de 2-1.
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A “Briosa” não teve argumentos para superar o segundo classificado da II Liga, que, nos primeiros 20 minutos da partida, chegou a dominar o encontro, e esteve sempre muito organizada ao longo do tempo regulamentar.
A formação orientada por Sérgio Conceição precisava de anular a desvantagem de 2-1 do jogo da primeira mão, mas foi o Penafiel que se apresentou atrevido e dominador, embora sem criar situações de perigo.
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Só a partir dos 20 minutos é que a Académica conseguiu soltar-se e criar algumas situações de perigo, sem ocasiões de golo flagrante.
Na segunda parte, os “estudantes” entraram mais determinados e dominadores, com o Penafiel a apostar no contra-ataque e a criar vários problemas à defensiva da equipa de Coimbra.
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Com o avançar dos minutos, a Académica foi intensificando a pressão e surgiram então algumas oportunidades de golo, primeiro por Marcelo, aos 67 minutos, num remate cruzado de fora de área que não entrou por muito pouco.
Makelele, aos 75 minutos, e Rafael Oliveira, aos 83 e aos 85, tiveram boas ocasiões para desfazer o empate e levar a eliminatória para o desempate por grandes penalidades, mas não conseguiram introduzir a bola na baliza defendida por Coelho.
Já nos descontos, Djavan atirou forte a rasar o poste da baliza penafidelense, naquele que foi o último lance de perigo da “Briosa”.
Jogo no Estádio Cidade de Coimbra.
Académica – Penafiel, 0-0
Equipas:
– Académica: Peiser, Marcelo, Aníbal Capela, João Real, Djavan, Bruno China (Makelele, 46), Fernando Alexandre, Cleyton (Marinho, 61), Ivanildo (Manoel, 76), Diogo Valente e Rafael Oliveira.
(Suplentes: Fábio Santos, Halliche, Marinho, Makelele, Manoel, Grilo e Nuno Piloto).
Treinador: Sérgio Conceição.
– Penafiel: Coelho, Dani, Pedro Santos, Pedro Ribeiro, Vítor Bruno, André Fontes, Romeu Ribeiro, Aldair (Fábio Ervões, 80), Mbala (Guedes, 36), Gabi e Rafael Lopes.
(Suplentes: Tiago, Fábio Ervões, Guedes, J. Coelho, Nélson Sampaio, Paulo Roberto e Ivan Santos).
Treinador: Miguel Leal.
Árbitro: Jorge Ferreira (Braga).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para João Real (06), Vítor Bruno (35), Pedro Ribeiro (37), Halliche (44), Rafael Lopes (64), Coelho (76), Manoel (81), Fábio Ervões (90+03).
Assistência: Cerca de 750 espetadores.
Declarações após o jogo Académica-Penafiel (0-0), da segunda mão da segunda fase da Taça da Liga de futebol, disputado hoje no estádio Cidade de Coimbra:
Sérgio Conceição (treinador da Académica): “Este foi mais um jogo à semelhança de outros. Criámos situações de golo, mas não conseguimos concretizar. Fomos superiores ao Penafiel, mas tínhamos de fazer golos para virar o resultado e não conseguimos.
Estou triste e desiludido porque tinha como objetivo entrar na fase de grupos da Taça da Liga. Devíamos e podíamos ter passado a eliminatória, mas não conseguimos desequilibrar.
Na segunda parte, vi a equipa com vontade de fazer golos mas mais uma vez não fomos capazes de marcar. Considero que demos três partes de avanço, o primeiro jogo e os primeiros 45 minutos de hoje, e como equipa da I Liga devíamos ter feito mais para passar a eliminatória.
Sinto-me muito desiludido, mas não estou agarrado a nada. Estou na Académica com muito orgulho e amor ao clube, mas vou conversar com direção”.
Miguel Leal (treinador do Penafiel): “Foi um jogo muito bem disputado. Sabíamos que íamos encontrar uma equipa bem organizada e trabalhada e conseguimos anular o jogo da Académica pelas alas.
Na segunda parte, a Académica optou por um jogo mais direto e aí defendemos ao mais alto nível. No jogo da primeira mão fomos claramente superiores, enquanto neste a Académica teve mais oportunidades, mas não fez golos.
No conjunto das duas mãos, o Penafiel foi mais forte, embora saiba que a Académica é uma equipa mais competitiva e com mais qualidade.
Esta passagem é mais pela estrutura do clube, que tem um dos orçamentos mais baixos da II Liga, mas cumpre rigorosamente os seus deveres, pelo que a passagem à fase de grupos é determinante em termos financeiros”.
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