Desporto
Académica não conseguiu apagar a Luz
O Benfica deu hoje mais um passo rumo ao título de campeão nacional, ao bater, por 3-0, uma Académica demasiado “frágil” para as ambições “encarnadas”, em jogo da 24.ª jornada da I Liga de futebol.
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A seis jornadas para o fim da competição, os “encarnados” somaram a 20.ª vitória na prova, graças aos tentos de Lima (11 e 28 minutos) e Enzo Pérez (58), perante uma Académica que revelou sempre pouca capacidade para incomodar o conjunto da Luz, que lidera com sete pontos de avanço sobre o Sporting, segundo.
Depois das muitas alterações registadas no “onze” que iniciou a partida com o Tottenham, a meia da semana, Jorge Jesus optou pelo regresso à “fórmula” mais utilizada e que tem permitido aos “encarnados” superarem a concorrência interna, sendo que somente Oblak, Luisão, Garay e Siqueira mantiveram a titularidade registada frente aos ingleses.
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Se nas “águias” houve uma “revolução” na equipa inicial, na Académica sucedeu exatamente o oposto, com Sérgio Conceição a manter a aposta nos jogadores que conquistaram uma igualdade frente ao Sporting de Braga, na ronda anterior.
Certamente com o pensamento também no “clássico” das meias-finais da Taça de Portugal, quarta-feira, no terreno do FC Porto, ficou latente a intenção dos “encarnados” em resolverem a partida o mais cedo possível, perante uma Briosa que se remeteu ao seu meio-campo durante largo período, na tentativa de protelar ao máximo as intenções ofensivas do Benfica.
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Contudo, Lima rapidamente fez cair por terra a estratégia delineada por Sérgio Conceição, inaugurando o marcador à passagem dos 10 minutos, na sequência de uma iniciativa individual de Rodrigo, que foi desbravando caminho rumo à área dos “estudantes”, antes de atirar ao poste.
Com os desequilibradores Gaitán e Lazar Markovic muito “apagados” e com pouca objetividade, cabia a Enzo Pérez e Rodrigo pegarem no jogo do Benfica, com o apoio constante dos laterais Sílvio e Siqueira, dois elementos que deram a largura necessária para que as “águias” encontrassem o caminho para o golo.
Sem necessidade de forçar demasiado, dada a curta “manta” do adversário, o Benfica chegaria com relativa facilidade ao segundo tento, ainda antes da meia hora, numa jogada iniciada junto à área de Oblak e que terminou com Lima a festejar o “bis” na área contrária, após passe de Lazar Markovic.
Atingido o conforto no marcador, a formação da Luz foi procurando controlar os acontecimentos e só não desceu aos balneários com um resultado mais dilatado devido à excelente intervenção de Ricardo, que anulou as intenções de Siqueira, já em cima do intervalo.
O regresso do descanso não trouxe qualquer novidade na toada do jogo e nem mesmo o claro abaixamento de ritmo por parte do Benfica fez a Académica sair de uma “toca” que voltaria a abrir “brechas” à hora de jogo, permitindo que Enzo Pérez combinasse com Rodrigo e batesse um desamparado Ricardo.
Já depois de o avançado hispano-brasileiro ter novo confronto direto com o poste, a Académica criou o primeiro lance de real perigo, aos 70 minutos, mas Rafael Lopes revelou pouca pontaria na hora de cabecear para a baliza.
Essa seria, de resto, a fase de maior fôlego da Briosa, que, ainda assim, só conseguiria voltar a incomodar Oblak num livre direto de Marcos Paulo, ao lado.
Até final, o Benfica ainda viria a dispor de mais duas excelentes ocasiões para ampliar a margem do triunfo: primeiro foi Salvio a fazer o pleno na pontaria benfiquista aos “ferros”, com um pontapé à trave, e, depois, com Lima a ver Ricardo negar-lhe o “hat-trick”.
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