Muita gente acredita que um abcesso é apenas um problema dentário ou, pior ainda, que é apenas uma borbulha maior e irritante. Mas essa ideia não podia estar mais errada.
Um abcesso pode surgir em qualquer parte do corpo — axilas, pescoço, costas, virilhas, nádegas e até nas mãos — e exige cuidados sérios. Em casos mais raros, pode mesmo desenvolver-se no interior do organismo.
Apesar de poder ter um aspeto semelhante ao de uma borbulha comum, um abcesso é muito mais perigoso. Os especialistas da WebMD explicam que, além da dor intensa, a zona ao redor costuma ficar bastante avermelhada e sensível. E deixam um alerta claro:
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Tentar espremer ou rebentar um abcesso pode provocar a disseminação da infeção para outros tecidos da pele e até para a corrente sanguínea, aumentando o risco de febre, mal-estar generalizado e complicações mais graves.
A maioria dos abcessos surge devido a infeções que fazem acumular no interior: pus, bactérias, células mortas, e outros detritos, indica o Notícias ao Minuto.
Algumas pessoas têm maior risco de desenvolver este problema: indivíduos com sistema imunitário enfraquecido; mulheres a amamentar, no caso dos abcessos mamários; pessoas expostas a infeções cutâneas; e indivíduos com má higiene ou má circulação sanguínea.
O primeiro passo é ter paciência e evitar qualquer tentativa de drenar o abcesso por conta própria.
Se o abcesso for pequeno (menos de 1 centímetro), pode tentar um tratamento caseiro: aplicar compressas mornas na zona afetada durante 30 minutos e repetir quatro vezes por dia.
O calor ajuda a aumentar a circulação e pode facilitar a drenagem natural e segura.
Se a compressa morna não funcionar, se o abcesso for grande ou se a dor for intensa, é fundamental procurar ajuda médica rapidamente. Alguns casos requerem drenagem feita por um profissional, antibióticos ou até pequenas intervenções cirúrgicas.
Um abcesso não é uma borbulha. É uma infeção real, potencialmente perigosa e que deve ser tratada com cuidado. O pior que pode fazer é tentar espremer — o melhor é agir com calma, recorrer ao calor (nos casos simples) e procurar um médico quando necessário.
A sua pele — e a sua saúde — agradecem.
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