Coimbra

AAC: Secções e Organismos lamentam falta de condições da sede e exigem novos espaços

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 02-12-2020

A “Tomada da Bastilha”, na Universidade de Coimbra, celebrou 100 anos na passada quarta-feira. Numa das noites mais marcantes da nossa Academia, quarenta estudantes ocuparam o “Clube dos Lentes” com um propósito: reivindicar um local condigno para a sede da Académica com espaço suficiente para albergar a Tuna, o Orfeon e as Secções Desportivas e Culturais da Associação.

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Em comunicado enviado a Notícias de Coimbra, as secções culturais da Associação Académica de Coimbra (AAC) e os Organismos Autónomos da AAC lamentam que  “100 Anos depois, o espírito de luta, de sacrifício e de audácia que caracterizou a Tomada da Bastilha foi substituído pelo comodismo. Em plena celebração da data, o presidente da Direção Geral da AAC, Daniel Azenha, não proferiu uma única palavra em relação ao nosso edifício”.

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Segundo estas entidades da academia coimbrã, “a sede, localizada na Padre António Vieira, tornou-se demasiado pequena para a Académica. As suas Secções e Organismos Autónomos vão partilhando uma estrutura velha, desatualizada e sem quaisquer condições de segurança: desde a chuva que cai dentro das salas, quebras de energia sucessivas, à falta de espaços de ensaio dignos e cuidados, ou mesmo pela inexistência de saídas de emergência em praticamente todo o edifício. Perante este cenário e volvido um século da Tomada da Bastilha, a 25 de novembro de 1920, é fundamental reivindicar novos e melhores espaços para que a Académica prossiga a sua atividade no âmbito cultural, desportivo e político. Trata-se de uma necessidade básica de todos os academistas”.

Na mesma missiva, as seçcões  e organismos garanatem que não se contentam com placas comemorativas das datas históricas da Academia e com discursos vazios e bacocos por parte dos seus dirigentes”.

Frisam que “é tempo de exigir mais! É tempo de dignificar devidamente o nosso edifício-sede e todos os academistas que merecem espaços seguros, adequados e preparados para uma Academia do século XXI. A AAC e os Organismos Autónomos dotam a Universidade de Coimbra da diversidade desportiva e cultural que sempre a distinguiu de todas as outras. Sem essa riqueza, a Academia e a Universidade perderão certamente a sua identidade”.

 

 

“Por isso mesmo, o crescimento tanto a nível de grupos e secções como de estudantes neles envolvidos verificado nas últimas décadas tem de ser acompanhado por uma expansão infraestrutural que honre e dignifique a coragem e a audácia daqueles que lutaram por melhores condições, quer em 1920, quer em 1954, nas duas tomadas da Bastilha. Só assim iremos honrar o seu legado”, acrescentam.

Os signatários “exigem um diálogo aberto e claro com a Reitoria da Universidade de Coimbra e com a Direção Geral da AAC, no sentido de responder às carências atuais dos órgãos da AAC e Organismos Autónomos neles sediados, através de um plano concreto, inadiável, e que dignifique um edifício Património Material da UNESCO”. 

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