Desporto

AAC luta contra o abandono escolar

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 13-03-2015

Realiza-se, nos próximos dias 14 e 15 de março de 2015, o Encontro Nacional de Direções Associativas, em Bragança,onde a Associação Académica de Coimbra (AAC) apresentará ao Movimento Associativo Nacional duas moções relativas à Ação Social e ao Abandono Escolar.

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Considera, a AAC, que o flagelo do Abando Escolar tem de ser rapidamente evitado e que o sistema da Ação Social deve ser verdadeiramente justo e promotor de igualdade na frequência do Ensino Superior.

Assim, defende a uniformização dos preços aos Estudantes a nível nacional da Ação Social Indireta, ou seja, os preços que os estudantes pagam pela alimentação, alojamento, serviços de saúde, entre outros, deve ser igual em todas as regiões do país, exigindo, desta forma, a revisão imediata do Decreto-Lei nº 129/93, de 22 de Abril, onde fixa o preço dos serviços a prestar aos alunos no âmbito da ação social escolar com base em indicadores económicos relativos ao custo de vida na região onde está implantada a instituição de ensino.

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Relativamento à problemática do Abandono Escolar, a AAC não baixa os braços perante a injustiça das desigualdades criadas pelo sistema de Ensino Superior que destrói as expetativas de vida de muitos jovens e que hipoteca o desenvolvinento do país assente numa estratégia de formação e qualificação.

A AAC propõe  ainda a criação urgente de mecanismos de acompanhamento do estudante a nível nacional, recorrendo à monitorização do percurso escolar, funções que seriam levadas a cabo pelos Serviços de Gestão Académica e pelas Unidades Orgânicas que receberiam formação para tal.

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A fomentação de um maior envolvimento dos docentes, coordenadores de curso, pessoal de apoio técnico e pares na identificação de situações de risco, por meio da formação e sensibilização para o abandono escolar é outra das posições  da AAC.

A Associação Académica de Coimbra  afirma  que deste modo se coloca à frente da resolução de problemas que o atual Governo de Portugal continua a não querer ver e resolver. A pouca – ou nenhuma – vontade de combater as injustiças sociais no Ensino Superior, por parte do Ministério da Educação e Ciência, foi e é visível ao longo destes quatro anos de legislatura.

A organização dirigida por Bruno Matias  “lamenta e critíca um retrato perturbador e grotesco de um Ministério que tem nas suas mãos o principal motor de desenvolvimento do país e da Europa”.

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