Na passada reunião de 24 de novembro de 2025, dei por mim estupefacta a reviver, agora presencialmente a arrogância existente durante os últimos 4 anos nesta sala.
Com o regresso do agora vereador sem pelouro José Manuel Silva, pareceu-me, e poderei estar enganada (se assim for desculpem-me), os restantes vereadores do anterior mandato terão sentido as contas quentes do líder e vai daí, foi um desenrolar de destratos inadmissíveis para quem aqui está em representação do cidadão porque, por ele foi eleito.
Desde o desdém da atitude que se tem quando “o outro” está a falar, desde a forma arrogante com que se interpela a presidente com questões de somenos importância, neste caso uma senhora, o que, para mim ainda é mais grave porque denota falta inqualificável de educação básica, aquela que não se aprende nos bancos de uma qualquer faculdade.
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Ou porque não existem as fotografias de alguns dos vereadores sem pelouro no site da câmara, ou porque para o senhor vereador sem pelouro Francisco Veiga é essencial que se encontre descrito o currículo de todos os outros vereadores e o seu próprio currículo, como se, saber o currículo do vereador Francisco Veiga traga a certeza ao cidadão de um trabalho político a favor do mesmo melhor que outro qualquer…não se notou nos quatro anos em que foi vice-presidente.
Entretanto há defesas de honra exigidas e há anteriores ameaças de percas de mandatos. E assim passamos o tempo.
Comportemo-nos todos fazendo por utilizar esta palavra tão na moda ao momento, comportemo-nos todos com a devida urbanidade, (eu gosto mais da palavra cortesia), que foi para tal que o cidadão nos elegeu.
Acrescento que o cidadão quer ver os seus problemas resolvidos, a sua vida diária facilitada, as ruas limpas, o trânsito regulado, os transportes públicos com qualidade e dentro do horário, quer espaços verdes devidamente adaptados ao meio urbano, escolas com salubridade, segurança, em suma, os cidadãos querem qualidade de vida.
Para tal torna-se necessário que os vereadores da oposição deixem os vereadores que ganharam trabalhar em vez de se intitularem os donos da verdade, os donos do conhecimento, os donos “do perfil da cave do diabo a sete”, ou de recusarem a construção de casas, tão necessárias à população de Coimbra, por não dispensarem a existência de estacionamento.
Sabemos bem, porque assim foi explicado publicamente a razão de não existir este ano aquele evento de Natal, ao qual só as crianças ricas poderiam usufruir… existiram outros, todos nós cidadãos sabemos que este Natal e fim de ano será uma corrida contra o tempo para este executivo, outros Natais e Fins de Ano virão, com luzes, (acredito eu com muito mais glamour), numa cidade que terá aquele toque especial
que há muito faz falta.
Vamos ter a dignidade de saber qual é o nosso lugar e, ACRESCENTAR, a bem de Coimbra, a bem da nossa cidade!!!
OPINIÃO | Maria Lencastre Portugal, Vereadora da CMC para o quadriénio 2025/2029
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