Cidade

A rotatividade do mandato executivo do CpC está a deixar tonta a opinião pública

Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 31-03-2015

O título desta publicação é da inteira responsabilidade de Rui Duarte, o presidente da Concelhia socialista de Coimbra do Partido Socialista, que depois de lamentando a “crise da meia-idade” do recém-nascido movimento “Cidadãos Por Coimbra” (CpC) e, em particular, a falta de higiene política da sua liderança multicéfala”, está contra a alternância dos vereadores do CPC na Câmara Municipal de Coimbra.

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O comunicado recebido por NDC durante esta madrugada começa por adiantar que “A rotatividade do mandato executivo do Cidadãos Por Coimbra está a deixar tonta a opinião pública” e termina com a conclusão que o CPC “não acrescenta posições clarividentes sobre assuntos tão importantes como a requalificação urbana do Coração da nossa Cidade”.

A narrativa de Rui Duarte diz que “Na sequência do chumbo do Vereador José Manuel Pureza (reconhecida voz do Bloco de Esquerda) ao projeto de requalificação do Terreiro da Erva, assumido ontem em reunião do executivo camarário, e considerando a “soberana posição contrária” do Vereador José Ferreira da Silva (reconhecida voz do Cidadãos por Coimbra) quanto à prioridade de requalificar o centro histórico (bem esclarecida na reunião do executivo de 16/03/15), o PS/Coimbra apela a que as vozes liderantes de “ambos os lados do movimento Cidadãos por Coimbra” cheguem a um “entendimento final” sobre a requalificação urbana em Coimbra, e em concreto, a uma opinião clara sobre este projeto de requalificação do Terreiro da Erva”.

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Sem perder a embalagem, Rui Duarte, que foi director de campanha de Manuel Machado, invoca que “o projeto de requalificação do Terreiro da Erva empreendido pelo executivo liderado por Manuel Machado é uma obra central do processo de transformação e revitalização em curso no Coração da nossa Cidade. De resto, o próprio Vereador Ferreira da Silva, um dos líderes em exercício do CpC, na passada reunião de câmara de dia 16.03.15 deixou uma proposta para contrariar “o estado de enorme degradação e mesmo ruína” (palavras do Vereador Ferreira da Silva) de “importantes parcelas da nossa cidade, designadamente, no denominado Centro Histórico (Alta e Baixa)” (palavras do Vereador Ferreira da Silva). Ora, tomando por verdadeiras as palavras do Vereador Ferreira da Silva, das três, uma: Ou o Vereador José Manuel Pureza não leu a proposta do Vereador Ferreira da Silva e o chumbo ao projeto do Terreiro da Erva foi um mero “lapso de posição”, ou o Bloco de Esquerda e o CpC têm mesmo opiniões divergentes sobre a requalificação urbana e era importante que chegassem a um entendimento, ou então, o Terreiro da Erva não se enquadra nas “importantes parcelas do centro histórico” referenciadas pelo Vereador Ferreira da Silva. O importante era a cidade conhecer uma “opinião oficial e final” (se possível) do assento do CpC no executivo camarário.”

“Creio que a rotatividade do mandato executivo do Cidadãos Por Coimbra está a deixar tonta a opinião pública com tanta rotatividade de posições e eu penso que era importante o Bloco de Esquerda e o CpC entenderem-se quanto à Requalificação Urbana em Coimbra. A cidade e os munícipes perdem quando um assento no executivo camarário não acrescenta posições clarividentes sobre assuntos tão importantes como a requalificação urbana do Coração da nossa Cidade”, acrescenta o presidente da Comissão Política Concelhia do PS, Rui Duarte.

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