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A não perder! Últimos dias para visitar a exposição “nada acontece duas vezes”

Notícias de Coimbra | 5 horas atrás em 23-07-2025

No sábado, 26 de julho, às 11:00, realiza-se uma visita orientada para famílias, por Jorge Cabrera. Haverá argila para modelar, carvão para desenhar e música na pista de dança, obra de Raphaela Melsohn. A participação é livre.

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O encerramento da exposição “Nada acontece duas vezes” terá lugar no próximo sábado, 26 de julho, às 18:00, no espaço Círculo Sereia. Com curadoria de Luiza Teixeira de Freitas, a exposição reuniu os artistas Pedro França e Raphaela Melsohn. Inspirada no verso da poeta polaca Wislawa Szymborska, a mostra celebrou o desenho como território partilhado entre gesto metódico e impulso espontâneo, refletindo sobre o erro, o inacabado e o tempo como matéria artística.

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Para a preparação da exposição, os artistas desenvolveram  grande parte das obras apresentadas em Coimbra. Como sublinhou a curadora: «estiveram um mês a trabalhar no Mosteiro de Santa Clara, e tudo deu certo, trabalharam imenso» . Essa imersão traduziu-se em obras criadas in situ, como o afresco de Pedro França nas paredes do Círculo Sereia e as estruturas percorríveis de Raphaela Melsohn, concebidas para transformar a experiência do espaço. O resultado é um percurso sensível e não linear pelos processos criativos, as ruínas e as reinvenções possíveis.

Desde 20 de maio, várias atividades foram realizadas no âmbito do programa educativo entre as quais: visitas orientadas com mediação de Iris Faria e Jorge Cabrera, sessões de mediação criativa com escolas, sempre com entrada gratuita. Realizou-se também um Círculo de Estudos, composto por encontros teórico-práticos conduzidos pelos próprios artistas e investigadores convidados — nomeadamente Maquetas, ideias e esboços como produção de arte, com Raphaela Melsohn e Fátima Lambert, e Desenho, experimentação e transversalidades contemporâneas, com Pedro França e Marco Moreira. A estas iniciativas somou-se ainda uma Convivência Criativa com os artistas e a curadora, num momento de partilha sensível entre rabiscos, conversas e silêncios.

A exposição recebeu cerca de 500 visitantes de público geral e contou com um programa educativo ativo, envolvendo 178 participantes em atividades com escolas (onde se incluem 48 visitantes do projeto educativo «Não aqui, tampouco agora» desenvolvido com estudantes da Escola Secundária José Falcão, em parceria com a Lufapo HUB, que circulará pelas escolas de Coimbra que aderirem a esta em parceria com o Círculo).

“nada acontece duas vezes” desenvolve-se em três salas-tempo — O que antecedeO que se impõe e O que resta —, revelando a tensão produtiva entre práticas contrastantes. Como afirmou Luiza Teixeira de Freitas: «Nem mesmo o fracasso acontece duas vezes. O fracasso não é final — é o início de alguma coisa».

A exposição pode ser visitada de terça a sábado, das 14:00 às 18:00. A entrada é livre.

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