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“A MÚSICA DA VIDA” DE TÂNIA LARANJO

Susana Brás | 24 minutos atrás em 13-12-2025

Quando o Notícias de Coimbra lançou o convite para integrar a nova rubrica “A Música da Vida de …”, Tânia Laranjo não hesitou.

A jornalista da CMTV e do Correio da Manhã aceitou o desafio de imediato, e com um sorriso, com a simplicidade e frontalidade que a caracterizam: “Claro que sim. Eu sou vossa fã” .

A escolha foi clara e carregada de significado: “125 Azul”, de Luís Represas.

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“O Luís Represas era o meu músico de eleição. Falamos dos meus 18, 19 anos. A música dele era revolucionária na altura”, recorda.

Uma fase de vida marcada pela intensidade, pela procura e pela ousadia. A canção fala de alguém que “caminhava para o vazio, com o ar na cara, numa 125 azul” — imagem com a qual Tânia se revê profundamente.

“Era eu nessa altura. Corria em direção a nada… e arriscava tudo”, confessa, numa reflexão honesta sobre a juventude e a coragem de viver sem rede.

Mas “125 Azul” não é apenas irreverência. A música cruza-se também com um dos momentos mais difíceis da sua vida. “Só Deus tem os que mais ama”, diz a letra, uma frase que ganhou um peso especial no ano da morte do seu avô, a sua primeira grande perda.

“Foi o ano da morte do meu avô, a minha primeira perda”, partilha, revelando como a canção se tornou simultaneamente símbolo de força e de dor.

“Tornou-se as duas coisas e é difícil de explicar: aquela música era a minha irreverência de quem não tem nada a perder, de quem atinge tudo; e de quem não tem quem mais ama”, conclui.

Neste testemunho sincero, Tânia Laranjo mostra não apenas a mulher por detrás da jornalista, mas também a humanidade, a sensibilidade e a autenticidade que fazem dela uma referência na comunicação social.

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