Quando o Notícias de Coimbra lançou o convite para participar na nova rubrica “A Música da Vida de…”, Carlos Félix não hesitou nem por um segundo.
O artista de Coimbra conta que aceitou “de imediato, e com um sorriso”, não só pelo carinho que nutre pela sua cidade, mas também por reconhecer na rubrica um espaço autêntico para partilhar uma parte essencial de si.
A escolha não deixou margem para dúvidas: “Jardins Proibidos”, de Paulo Gonzo, é, para Carlos, muito mais do que uma música; é um capítulo inteiro da sua história artística.
“É a canção que me devolve ao princípio”, revela o ator e cantor, que tem vindo a conquistar o público nacional com a sua presença sensível e versátil — especialmente após dar vida ao “cantor de sonhos” na mini-série da TVI.
“Foi a música que mais vezes cantei, noite após noite, espetáculo após espetáculo, quando ainda tentava escrever o primeiro capítulo da minha vida nas artes.”
“Quando a oiço, vejo o que fui, sorrio pelo caminho percorrido e sinto a mesma vibração boa de quem descobriu, ali, que o palco podia ser casa.”
“Gosto de expressar quem sou sem precisar de grandes artifícios. A forma como me apresento é também a forma como vivo a arte”, afirma.
Hoje, entre gravações, palcos e novos desafios, Carlos mantém sempre uma ligação profunda às suas origens. Coimbra não é apenas o início — é pertença, é memória, é impulso. E “Jardins Proibidos” continua a ser o eco dessa construção.
“Jardins Proibidos” não marcou só uma fase da minha vida, ajudou a construí-la. E continua, sempre que volta, a abrir portas a tudo o que ainda está por vir”, diz com a serenidade de quem conhece o próprio caminho.
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