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A língua Toda em Coimbra

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 19-03-2014

O festival A Língua Toda, organizado em Coimbra pela editora Alma Azul, celebra a língua portuguesa através de leituras, sessões de cinema e oficinas, entre o Dia Mundial da Poesia, sexta-feira, e o Dia Mundial do Livro, 23 de abril.

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O festival começa com uma leitura de 15 poemas de 15 poetas de expressão portuguesa, no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, às 17:00 de sexta-feira, e será também feita uma homenagem ao poeta Al Berto, às 21:00, na Casa da Esquina, disse à agência Lusa Elsa Ligeiro, responsável pela iniciativa.

O nome do festival é inspirado na letra de uma canção de Caetano Veloso, que, segundo a organizadora, apresenta “a ideia de que a Língua é um órgão vivo e que se pode criar quase tudo a partir de uma matriz comum que é a Língua Portuguesa”.

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Entre outras iniciativas, no dia 29 de março, o escritor “Rui Manuel Amaral e uns amigos vão ler Mário Henrique Leiria e A. DaSilva O.”, num evento a decorrer na Galeria Santa Clara, e que se intitula “O Ditador Só Quer Amor”, ligando a obra dos dois poetas à figura de António Salazar.

Em abril, haverá uma oficina de poesia e desenho a partir de um conto de Manuel António Pina, sessões de cinema no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, assim como encontros e leituras em torno de escritores e poetas lusófonos.

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Na manhã do último dia do festival, 23 de abril, haverá “postos para leituras espontâneas”, no edifício da Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC) e no Jardim da Manga, e, de tarde, por volta das 16:00, no Edifício Chiado, haverá a leitura do conto “Mãozinhas de Seda”, do escritor brasileiro Raduan Nassar, que “explica a razão do escritor se ter afastado do mundo literário”, disse à Lusa Elsa Ligeiro.

O festival termina com uma leitura a 15 vozes de “15 textos do livro ‘Biblioteca’ de Gonçalo M. Tavares”, escritor que recebeu o prémio José Saramago em 2005, em que estarão “economistas, atores e professores de Letras” a interpretar “uma parte do livro”, explicou a responsável.

De acordo com Elsa Ligeiro, o festival quer ser “um espaço de encontro da lusofonia”, esperando poder dar continuidade à iniciativa, que conta com o apoio da DRCC e da Câmara de Coimbra.

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