A história do automóvel tem início há muitos anos atrás, mais precisamente no ano de 1769. Nesta altura, os motores funcionavam a vapor e os automóveis passaram a ser capazes de transportar pessoas.
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Em 1807 começaram a surgir os primeiros carros movidos a combustão interna e em 1885 surgem os primeiros motores a gasolina (ou seja, aqueles mais similares ao que utilizamos hoje em dia).
Mas, desengane-se se julga que nesta altura os automóveis eram sequer similares ao que são nos dias de hoje. Os valores eram tão elevados que só quem tinha muito dinheiro podia comprar um carro.
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Mas, em 1902 Ransom Olds começou a revolucionar a produção de veículos em larga escala e a preços muito mais acessíveis.
O seu conceito de excelência acabou por ser expandido em larga escala por Henry Ford em 1914.
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Tendo por base estes pontos, não se pode saber exatamente, mas pode-se intuir quais serão os próximos passos na evolução do automóvel. Mas sobre isso falaremos noutro dia.
A produção de Henry Ford foi a mudança no paradigma automóvel
A verdade é que nunca poderíamos falar da história automóvel, da sua indústria e da produção sem falarmos realmente de Henry Ford.
Para quem não sabe Henry Ford foi um empreendedor canadiano que fundou uma das maiores empresas do ramo automóvel (Ford Motor Company) e que escreveu ainda 2 livros de apoio ao empreendedorismo.
Ford foi o primeiro empresário a aplicar a linha de montagem em série de forma a produzir automóveis num espaço de tempo muito menor.
Antes desta implementação, a produção de um automóvel demorava em torno de 12,5 horas/homem. Após a implementação, passou a demorar cerca de 1.33 horas/homem.
Desta forma, a produtividade aumentou cerca de 8 vezes e o número de recursos necessários para a construção de um veículo diminuiu de forma considerável.
Existe uma frase muito conhecida de Henry Ford e que a maior parte das pessoas não entende o significado “qualquer cor, desde que seja preto”.
O significado é algo tão simples como o fato de a cor “negro japonês” ser a única cor que secava de forma rápida. Assim, a Ford teve de deixar de produzir carros de outras cores até que o verniz Duco de secagem rápida foi desenvolvido em 1926.
É claro que este modelo fez tanto sucesso nos Estados Unidos que a Europa acabou por implementar também a produção em larga escala de veículos automóveis.
O primeiro veículo em Portugal: uma história insólita
A maior parte das pessoas não sabe, mas o primeiro automóvel a chegar a Portugal foi um Panhard Levassor, importado de Paris pelo 4º Conde de Avilez em 1895.
Na alfândega não sabiam bem qual a taxa que devia ser aplicada uma vez que não tinham a certeza se iram considerar aquele objeto uma máquina agrícola ou uma máquina movida a vapor.
Este veículo, além de ter sido o primeiro carro a entrar em Portugal, foi também o responsável pelo primeiro acidente de viação no nosso país.
Numa viagem em Lisboa e Santiago do Cacém, um burro foi atropelado a meio do percurso. Não sabemos bem o que lhe aconteceu…
Este é o passado e a história dos automóveis.
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