A poucos dias de Madeleine McCann completar 22 anos, a 12 de maio, (caso estivesse viva), recordamos pistas que reacenderam o que está por trás do desaparecimento em 2007, na Praia da Luz, no Algarve.
Uma carta anónima, enviada ao jornal De Telegraaf, aponta a localização onde poderá estar enterrado o corpo da menina britânica.
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O envelope, remetido de Roterdão, chegou acompanhado de dois mapas topográficos da região de Lagos, com marcações manuais. Um dos mapas assinala com uma cruz um ponto na freguesia de Odiáxere, a cerca de 15 quilómetros do local onde Maddie desapareceu. A anotação feita no papel lê-se: “local provável onde está Madeleine”, com dois pontos de interrogação.
O conteúdo da carta descreve o local com detalhe: “o corpo está enterrado num local deserto, afastado seis a sete metros da estrada para norte, debaixo de ramos de árvores e pedras”, pode ler-se na TVI.
Esta correspondência é particularmente inquietante por ser semelhante — na forma, nos mapas e até na caligrafia — à que, em 2006, revelou com exatidão onde estavam os corpos de duas crianças belgas desaparecidas, Stacey e Nathalie. Na altura, as meninas foram encontradas a escassos metros da localização indicada.
A Polícia Judiciária portuguesa analisou o material, depois de este ter sido enviado pelas autoridades holandesas, que o classificaram como “importante”. Questionada pelo PortugalDiário, fonte oficial da PJ limitou-se a confirmar que “a situação estava a ser devidamente avaliada”.
Madeleine McCann desapareceu a 3 de maio de 2007, com apenas três anos, durante umas férias com os pais em Portugal. Este domingo, dia 12 de maio, assinala-se a data em que a jovem faria 22 anos. A família continua sem respostas.
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