A mulher de Fernando Medina, Stéphanie Sá da Silva terá recebido da TAP, por oito meses de trabalho enquanto diretora jurídica na companhia aérea “um prémio equivalente a mais de dois salários mensais: em maio de 2019, um ano após ter ingressado na empresa, terá sido contemplada com um bónus na ordem de 19 570 euros”, avança o Correio da Manhã.
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“A mulher do atual ministro das Finanças teria, como diretora do Departamento Jurídico da TAP, um ordenado de cerca de 9500 euros brutos por mês. Stéphanie Sá da Silva ingressou na companhia aérea, como diretora jurídica, em 1 de maio de 2018, por convite do acionista privado Atlantic Gateway”, apurou o CM.
O jornal questionou Stéphanie Sá da Silva por email sobre o sucedido, mas a ex-diretora jurídica da TAP não respondeu.
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“A mulher de Fernando Medina ingressou na TAP três anos depois de ter feito parte da equipa da Cuatrecasas. Gonçalves Pereira assessorou juridicamente David Neeleman na privatização da TAP, entre o início do verão e novembro de 2015. Quando Neeleman saiu da TAP, na sequência da renacionalização da empresa em 2020, Stéphanie Sá da Silva permaneceu na companhia aérea. E o mesmo aconteceu quando Humberto Pedrosa, sócio de Neeleman na Atlantic Gateway, deixou a TAP, no fim de 2021. A mulher de Medina, que é filha do ex-ministro da Agricultura Jaime Silva, sairia da TAP, por sua iniciativa, quando o marido foi nomeado ministro das Finanças, em março de 2022”, conta o Correio da Manhã.
A ex-diretora jurídica da TAP fez parte dos cerca de 180 trabalhadores da TAP que receberam um bónus da empresa com o salário do mês de maio de 2019. “O valor do bónus não foi equivalente para todos. Houve casos de funcionários, que ganhavam mais do que Stéphanie Sá da Silva, que receberam um prémio equivalente a mais do que dois salários. O prémio foi relativo a 2018. Nesse ano, a TAP teve um prejuízo de 118 milhões de euros”, pode ler-se na notícia.
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