Coimbra

Sindicato diz que greve da ERSUC em Coimbra regista “uma forte adesão”

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 24-04-2023

Os trabalhadores da empresa ERSUC – Resíduos Sólidos do Centro cumpriram, esta segunda-feira, 24 de abril, o primeiro de três dias de greve por melhores salários e outros direitos laborais, com uma “forte adesão”, revelou, ao Notícias de Coimbra, Joaquim Sousa, da Direcção nacional do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL).

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Nas instalações em Vil de Matos “trabalham 250 trabalhadores e entraram meia dúzia de trabalhadores para trabalhar”, afirmou o sindicalista, frisando que os “serviços mínimos decretados pelo Tribunal Arbitral estão a ser garantidos”.

Nesta unidade “desde as 00:00 não entraram nem saíram viaturas”, sublinhou, notado que “quantos mais formos mais forte seremos”.
A greve de três dias é justificada “para reivindicar melhores salários, a dignificação das profissões e o respeito pela contratação coletiva, assim como a urgência em travar a precariedade laboral e a degradação das condições de trabalho”, segundo o presidente do STAL.

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As reivindicações incluem, entre outras, um aumento salarial de 10%, num mínimo de 100 euros, para todos os trabalhadores, com retroativos a janeiro de 2023, a implementação de um salário de entrada na empresa no valor de 850 euros e o pagamento do subsídio de insalubridade, penosidade e risco.

José Correia recorda que esta ação de luta “resulta do profundo descontentamento e da contínua falta de respostas concretas às exigências dos trabalhadores face aos baixos salários praticados na empresa, a que se soma o desinvestimento nas condições de trabalho”.

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O sindicato afeto à CGTP argumenta que “está nas mãos” da administração da ERSUC “encetar negociações sérias e há muito reivindicadas” com a estrutura sindical e os trabalhadores, acrescentando que estes “estão conscientes do impacto negativo desta paralisação junto das populações”, embora atribua a responsabilidade à empresa.

A atualização do subsídio de refeição “e dos diversos subsídios e suplementos”, a fixação do período de trabalho em sete horas diárias, 35 horas semanais e 25 dias de férias, e a criação e valorização das carreiras, “bem como a progressão e promoção profissional, e a regularização das situações de vínculo precário”, são outras das reivindicações apresentadas.

Às autarquias da região servidas pela ERSUC estão a apelar aos munícipes que reduzam a produção de resíduos durante os três dias de greve na ERSUC, pedindo que seja evitada a colocação de lixo nos contentores durante esse período.

Veja o vídeo do NDC:

 

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