O semáforo tradicional, conhecido pelas luzes vermelha, amarela e verde, poderá receber uma quarta luz branca, projetada para interagir com veículos autónomos e melhorar a fluidez do trânsito. A proposta surge com o avanço da condução autónoma e novas tecnologias de segurança rodoviária.
O semáforo foi usado pela primeira vez a 9 de dezembro de 1868, em Londres, inspirado nos sinais ferroviários. A primeira versão, movida a gás, teve vida curta: explodiu menos de um mês depois, causando a morte de um agente da autoridade. Só em 1914, em Cleveland, foi instalado o primeiro semáforo semelhante aos que conhecemos hoje.
Mais de 150 anos depois, engenheiros da Universidade Estatal da Carolina do Norte (IEEE), EUA, estudam como adaptar os sinais luminosos às exigências do trânsito moderno. Segundo Ali Hajbabaie, o semáforo de quatro luzes permitirá que os condutores humanos sigam o carro autónomo à sua frente, melhorando o tempo de viagem e reduzindo o consumo de combustível, como consta no pplware.
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A luz branca é ativada quando um número suficiente de veículos autónomos se aproxima de uma interseção, permitindo que os veículos comuniquem entre si e com o computador que controla os sinais de trânsito. Simulações indicam que mesmo 10% de veículos autónomos numa interseção com a fase branca podem reduzir atrasos em 3%, e quando 30% dos veículos são autónomos, a redução de atrasos chega a 10,7%.
Hajbabaie explica ainda que a cor da luz branca não é fixa, sendo mais importante que seja claramente identificável pelos condutores. Com esta inovação, os semáforos poderão acompanhar a evolução da mobilidade urbana, tornando as interseções mais seguras e eficientes, especialmente à medida que o número de veículos autónomos aumenta.
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