No sábado, 3 de maio, fez 18 anos que o mundo acordou para um dos desaparecimentos mais mediáticos de sempre: Madeleine McCann, então com apenas 3 anos, desapareceu na noite de 3 de maio de 2007, de um apartamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, enquanto dormia ao lado dos irmãos gémeos.
O caso, que comoveu e dividiu opiniões em todo o mundo, continua envolto em mistério, sem que se tenha encontrado uma resposta definitiva sobre o que aconteceu naquela noite. Apesar das inúmeras investigações, pistas e suspeitos ao longo dos anos, a verdade sobre o destino de Maddie permanece por descobrir e a dor dos pais, Kate e Gerry McCann, mantém-se intacta, acompanhada da esperança.
Gonçalo Amaral realizou um documentário com a TVI, há uns anos atrás, onde falava sobre o desaparecimento de Madeleine e defende que a criança morreu no apartamento 5A do resort Ocean’s Club, onde passava férias com os pais. Mas o que poderá ter acontecido?
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Há uma hipótese. A menina poderá ter acordado durante a noite e ouviu o pai a falar na rua. Terá subido ao sofá e ao empoleirar-se para chegar à janela, caiu e bateu com a cabeça. Com a queda e juntamente com os calmantes que os pais utilizavam para os manter a dormir (informação confirmada pelo pai de Kate), podem ter provocado a morte.
O ex-inspetor da Polícia Judiciária deu uma entrevista à CMTV, há cerca de quatro anos, quando surgiu um nome que apontava ser como o suspeito do desaparecimento de Maddie McCann: Christian Bruckner.
Entre vários pontos da investigação abordados, o antigo coordenador do caso, que “acredita em factos”, falou sobre o trabalho, à época, que as autoridades portuguesas, inglesas e alemãs desenvolveram neste caso.
A dada altura, falam-se num testemunho chave pouco conhecido. Falamos do relato da família irlandesa Smith que afirma que viu um homem a “segurar uma criança ao colo”, com “ar apressado e atabalhoado”, a ir em direção à Praia da Luz. Só conseguiam descrever e não muito bem , o aspeto do indivíduo.
Até que, passados alguns anos, quando Kate e Gerry abandonam Portugal para regressar ao Reino Unido, aparecem nas televisões a pisar o solo inglês.
Ao ver a imagem do pai de Maddie, o pai daquela família irlandesa afirma a 90% que foi aquele homem que os turistas viram na noite em que a menina britânica desapareceu. “Foi a forma como Gerry pegava no filho ao colo”, indicam.
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