Coimbra
Querem receber “o que é de lei”. Trabalhadores do Desporto da Câmara de Coimbra em protesto durante um mês
Os funcionários do Desporto da Câmara Municipal de Coimbra estão, desde esta segunda-feira 13 de novembro, em greve durante duas horas de cada turno diário. Trabalhadores querem receber o abono de falhas que ainda não foi pago pela autarquia para o período entre 2013 e 2017.
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A porta-voz Mafalda Santos afirmou ao Notícias de Coimbra que esse abono foi retirado pela autarquia “sem explicação” no ano de 2009, levando a que tivessem feito greve em 2013 “para receber o que é de lei”. Um pedido que, recordam, foi ignorado por “vários executivos camarários”.
“Após várias formas de luta, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, Empresas Públicas, Concessionários e Afins (STAL) entrou com uma ação em tribunal”, referem no panfleto entregue à entrada do Pavilhão Mário Mexia, Complexo Olímpico de Piscinas e Pista de Atletismo do Estádio Cidade de Coimbra.
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Em 2019, o executivo socialista decidiu pagar o valor em atraso desde 2017, com os funcionários a pretenderem receber “os retroativos em dívida entre 2013 e 2017”. “Sempre manuseámos com dinheiro durante esse período”, frisou Mafalda Santos.
De acordo com a porta-voz, a explicação dada pelo executivo de que teriam de aguardar pela conclusão do processo em tribunal não é do entendimento dos funcionários, pois “processos anteriores também estavam em tribunal e foi iniciado o pagamento”.
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Os trabalhadores do Desporto estão desgostosos com o facto do atual presidente ter prometido durante a campanha o pagamento dos retroativos. “Deu-nos razão, referindo que o anterior executivo estaria a agir de má fé pois tínhamos direito a isso. Pelos vistos, a fé desta maioria é a mesma”, frisou.
Veja o Direto Notícias de Coimbra com Mafalda Santos
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