O suspeito da morte de uma mulher de 69 anos em Oliveira do Bairro, no distrito de Aveiro, que foi detido no sábado, vai aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva, informou hoje fonte judicial.
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O alegado homicida, de 54 anos, foi presente esta tarde a primeiro interrogatório judicial no Juízo de Instrução Criminal de Aveiro, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais gravosa.
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O suspeito, que segundo a mesma fonte está indiciado pelos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver, saiu do JIC cerca das 19:00, tendo sido conduzido ao Estabelecimento Prisional de Aveiro.
O homem foi detido pela GNR no sábado, “perto da sua área de residência, em Oliveira do Bairro”, 20 dias depois do alerta para o seu desaparecimento e o da vítima, com quem teve um curto namoro.
“Eles tiveram um namoro que durou cerca de dois ou três meses no ano passado, mas presentemente não tinham nada. Ela não lhe passava confiança e ele fez o que fez”, disse à Lusa um irmão da vítima.
Fonte oficial da Polícia Judiciária disse também hoje à Lusa que, após encontrar o corpo da vítima, a PJ “preservou o local para continuar a recolha das provas e peritagens”, acrescentando que a investigação vai continuar “para apurar a cabal verdade dos factos e os motivos do homicídio”.
O corpo da mulher foi encontrado no dia 01 de junho, na zona de Mortágua, distrito de Viseu. Na altura, a Polícia Judiciária (PJ) informou que, “no seguimento de intensas e ininterruptas buscas” tinham localizado, ao final do dia de domingo, um corpo na zona de Mortágua, supondo tratar-se da mulher desaparecida, o que se confirmou.
Duas semanas antes, a GNR de Aveiro tinha confirmado à agência Lusa que um homem com cerca de 50 anos e uma mulher com cerca de 70, do concelho de Oliveira do Bairro, se encontravam desaparecidos desde o dia 18 de maio, quando foram vistos juntos, pela última vez, numa danceteria.
A GNR de Aveiro disse também que, durante a madrugada do dia 23 de maio, deflagrou um incêndio num anexo da habitação do homem.
“Houve um incêndio numa espécie de armazém, anexo à casa, onde existia lenha e alguns equipamentos agrícolas”, referiu.
Segundo a CNN, depois do desaparecimento, o suspeito “ligou a uma amiga a contar que abandonou a mulher viva, algures numa mata, que não conseguia identificar”.
Veja o direto:
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