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Beata de cigarro resolve homicídio de professora que aconteceu há 52 anos

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 23-02-2023

Uma beata de cigarro ajudou a resolver um homicídio que tem 52 anos. Rita Curran, com 24 anos na altura e professora na cidade de Burlington, foi morta em 1971 no estado de Vermont, Estados Unidos da América.

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Foi através de um teste de ADN realizado a uma beata de cigarro encontrada junto ao corpo de Rita Curran, que a polícia conseguiu identificar um vizinho de cima da professora, William DeRoos, como o autor do crime.

De acordo com o Daily Mail, DeRoos estrangulou Rita até à morte depois de ter tido uma discussão com a esposa. “O homem saiu de casa após a discussão e quando voltou pediu-lhe que não revelasse a ninguém que se tinha ausentado”, avança o jornal britânico.

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A investigação foi reaberta em 2019 e foi aí que a ex-mulher de DeRoos revelou que nesse dia o homem tinha saído de casa para se acalmar depois de terem discutido. O homicida mudou-se para a Tailândia e tornou-se monge depois da morte da professora. Mais tarde regressou ao EUA e acabou por morrer devido a uma overdose de droga em 1986.

“Estamos todos confiantes que William DeRoos é responsável pelo homicídio de Rita Curran. Como morreu de uma overdose não será responsabilizado pelos seus atos, mas este caso será encerrado”, disse o detetive da polícia de Burlington James Trieb numa conferência de imprensa.

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Os pais de Rita Curran morreram sem saberem quem assassinou a filha. O irmão e a irmã da vítima participaram no evento realizado na sede da polícia de Burlington, quando os agentes revelaram que este caso estava encerrado.

“Não penso no homem que fez isto, só penso na Rita, nos meus pais e no que eles passaram”, disse Tom, irmão de Rita Curran acrescentando que reza “pela Rita e pelos pais”.

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