Governo mantém tabu sobre nova maternidade de Coimbra
Notícias de Coimbra interpelou o Ministro da Saúde no Convento São Francisco (onde decorre a Cimeira da Saúde) para lhe colocar questões sobre a desejada nova maternidade de Coimbra, mas Adalberto Campos Fernandes entendeu não se pronunciar sobre o assunto que está na ordem do dia desde o século passado.
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O Ministro da Saúde, que estava acompanhado por Fernando Regateiro, líder do CHUC, limitou-se a murmurar que hoje tinha vindo para a Cimeira da Saúde e que o tema da Maternidade é para ser conversado amanhã.
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Ontem, na Assembleia da República, o líder parlamentar do PSD questionou António Costa sobre a construção de uma maternidade única em Coimbra, que disse ter sido prometida pelo ministro da Saúde no final de 2016.
“Nada avançou e, curiosamente, lendo o Programa de Estabilidade, a nova maternidade de Coimbra não consta da lista de investimentos estratégicos da saúde entre 2018-2022. O que mudou e porque mudou?”, lamentou Fernando Negrão.
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Sem ter resposta do primeiro-ministro e tendo esgotado o seu tempo, Negrão fez uma interpelação à mesa da Assembleia da República pedindo a António Costa, que ainda dispunha de quase 3 minutos, que lhe cedesse 30 segundos.
“Nós costumamos gerir bem também o nosso tempo e é com gosto que cedo ao PSD”, acedeu António Costa.
Depois de repetida a pergunta a maternidade única de Coimbra, o primeiro-ministro informou Fernando Negrão que o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, estaria em Coimbra nesta quinta-feira para “discutir o calendário de execução da obra da maternidade”, que o Governo quer que seja junto ao hospital de Celas e a Câmara deseja que se instale junto ao Hospital dos Covões.
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