Professora do IPC eleita Presidente da Federação Internacional de Saúde Ambiental

A docente do Politécnico de Coimbra, Susana Paixão, é a primeira mulher europeia a presidir à Federação Internacional de Saúde Ambiental. A eleição ocorreu esta segunda-feira no início dos trabalhos do 15º Congresso Mundial de Saúde Ambiental, na Nova Zelândia.
Susana Paixão, professora do Politécnico de Coimbra (IPC), foi eleita esta segunda-feira, dia 19 de março, Presidente da Federação Internacional de Saúde Ambiental (IFEH) para o biénio 2020-2022, durante a reunião geral que se realizou no início do 15º Congresso Mundial de Saúde Ambiental que decorre em Auckland, Nova Zelândia, de 20 a 23 de março. O evento, que pretende orientar políticas internacionais, conta com comunicações científicas de investigadores nas importantes áreas dos impactos na saúde humana das mudanças climáticas, na qualidade do ar e saúde pública, na segurança alimentar e biossegurança (procedimentos destinados a proteger seres humanos ou animais contra doenças ou agentes biológicos nocivos).
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Susana Paixão é professora Adjunta e Diretora do Departamento de Saúde Ambiental da Escola Superior de Tecnologia da Saúde (ESTeSC) do IPC. A docente congratula-se por esta nomeação e menciona que vai “continuar a missão da Federação Internacional de Saúde Ambiental de sensibilizar governos para implementar políticas de saúde ambiental, na urgência que todos temos de cuidar do planeta e cuidar de nós”. Jorge Conde, presidente do IPC, evidencia que esta escolha “é o reconhecimento internacional do valor e da qualidade cientifica do Politécnico de Coimbra”.
A Federação Internacional de Saúde Ambiental é uma organização composta por associações ou sociedades nacionais na área da Saúde Ambiental, num total de 25 membros académicos, do qual a ESTeSC faz parte, bem como de 43 instituições mundiais que representam mais de 50 mil profissionais que desempenham funções na área da Saúde Ambiental no Mundo.
Susana Paixão destaca que a “importância da saúde ambiental é cada vez maior” e dá como exemplo a assinatura, a 10 de janeiro 2018 em Nairobi, de um acordo entre as Nações Unidas e a Organização Mundial de Saúde, no sentido de intensificar ações conjuntas para combater a poluição do ar, as mudanças climáticas e a resistência antimicrobiana. Este acordo pretende ainda melhorar a coordenação na gestão de resíduos e produtos químicos, qualidade da água e problemas de alimentação e nutrição, de forma a controlar os riscos ambientais para a saúde que causam cerca de 12,6 milhões de mortes por ano.
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