Sapadores Florestais efetuam trabalhos de limpeza florestal na Serra da Boa Viagem

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 15-02-2018

 

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O Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e Chefe da Proteção Civil, João Ataíde, esteve, esta semana, na Serra da Boa Viagem, a acompanhar os trabalhos de silvicultura preventiva (limpeza de mato) que se encontra a ser desenvolvido, desde o início do ano, pelas duas equipas de Sapadores Florestais do Município.

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Na Figueira da Foz, estão em curso, atualmente, trabalhos de silvicultura preventiva numa área de de 53 ha manufeitos, isto é, as operações decorrem, por força dos terrenos acidentados, sem recurso a maquinaria pesada.

Os locais intervencionados integram a rede primária de gestão de material combustível. «São pontos estratégicos que têm de ser limpos de forma a provocarem a heterogeneidade na paisagem ao nível da carga de combustível do sub bosque», explica o Comandante do Serviço Municipal de Proteção Civil e Bombeiros, Nuno Osório. «Consiste em tratar o material combustível de forma distinta em diferentes seções, criando aquilo que, visualmente, parecerá um mosaico, para, na eventualidade de um incêndio, conseguir que este perca força», concretizou. O material cortado é destroçado após dois ou três dias de seca. «Criam-se assim pontos de ancoragem que minimizam a progressão dos incêndios, de acordo com orientações cientificamente estudadas», concluiu.

Os 11 sapadores florestais – sob supervisão do SMPCB, através do Gabinete Técnico Florestal – continuarão os trabalhos até ao início do período crítico dos fogos, altura em que passam a integrar as equipas de vigilância armada, dotados de meios técnicos para fazer a primeira intervenção de combate a incêndios.

Para o Presidente da Autarquia, «este é um serviço público de inestimável valia, porque previne tragédias e permite criar condições para uma boa gestão do território e para a sua proteção em caso de incêndio. O edil espera que, a estes trabalhos, se junte, até 15 de março, «a limpeza, pelos proprietários privados, de áreas florestais significativas no Concelho, para que o nível de segurança de pessoas e bens seja o mais elevado possível».

Estes trabalhos enquadram-se no serviço público protocolado com o  Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que estabelece que a silvicultura preventiva deve ocupar 50% do tempo laboral destas equipas, num total de seis meses por ano.

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