200 ciganos querem entrar para o Partido Socialista

O secretário nacional do PS para a Organização afirmou hoje que foi pedida uma averiguação sobre a entrada de cerca de 200 fichas de adesão para inscrição numa secção temática de Defesa e Soberania Nacional deste partido.
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Segundo noticia hoje o jornal “Público”, cerca de duas centenas de pessoas de etnia cigana – ligados à Associação Social, Recreativa e Cultural de Águeda – pretendem inscrever-se no PS, não na respetiva na secção de residência, mas numa recente secção temática criada neste partido dedicada à “Defesa, Segurança e Soberania”.
Em declarações à agência Lusa, o dirigente socialista Hugo Pires disse que no mês passado foi informado sobre a entrada “em bloco” na sede nacional do PS de “cerca de duas centenas de fichas de adesão” a este partido, que realiza o seu próximo congresso nacional no final do primeiro semestre de 2018.
“Sempre que acontecem estas situações de entrada de fichas em massa, os serviços do partido têm de averiguar moradas, identidades e outros aspetos de legalidade. Esta é uma prática habitual e nada tem a ver com qualquer questão étnica relativa aos requerentes”, frisou.
Para Hugo Pires, “este movimento” – em que duas centenas de pessoas de etnia cigana pretendem entrar no PS pela secção temática de Defesa e Soberania Nacional – pode ter “caraterísticas anómalas, razão pela qual importa analisar”.
“Atuamos assim sempre que há movimentos desta natureza”, acrescentou.
Em declarações ao jornal “Público”, Cristina Martins, militante socialista em Coimbra que tem lutado contra as fichas falsas neste distrito, disse que o objetivo com a entrada destas filiações “é dar voz à comunidade cigana” neste partido.
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