Real Confraria da Matança do Porco contra fundamentalismo da ASAE

A Real Confraria da Matança do Porco vai realizar o seu IX Capítulo no dia 1 de dezembro, no cenário natural do Parque Biológico da Serra da Lousã e Templo Ecuménico.
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À semelhança dos anos anteriores, este IX Capítulo integra o Desjejum e Recriação da matança tradicional a decorrer no Parque Biológico da Serra da Lousã, e a iniciar logo pelas 9h00.
No âmbito do programa, os participantes conhecerão a Queijaria, Fumeiro e Alambique Terra Solidária, localizados no parque temático e irão visitar o Observatório das Religiões no Templo Ecuménico Universalista.
A recriação da matança tradicional marca o regresso do Grupo Etnográfico Tecedeiras dos Moinhos ao evento, numa parceria com a Fundação ADFP entidade impulsionadora desta Confraria.
A cerimónia de entronização dos 4 novos confrades decorrerá em concomitância com a recriação da matança tradicional.
O “Jantar da Matança” começará às 14:30 no Hotel Parque Serra da Lousã, com uma ementa tradicional e com base na carne de porco, e privilegiando a integração dos produtos Terra Solidária.
Terra Solidária é marca nacional da Fundação ADFP, e designa a produção de vinhos, mel, e mais recentemente, queijos e fumeiro.
O custo de participação no Capítulo, por pessoa, é de 25 €, sendo que 10% da receita revertem para a valência de apoio a crianças e jovens “em família”.
Nunca é demais lembrar as origens da Real Confraria da Matança do Porco, que surgiu para lutar contra o fundamentalismo da ASAE, que na altura pretendia acabar com a matança do porco tradicional.
“A ASAE pretendia impedir práticas culturais em Portugal, como a da matança. Foi para enfrentar esse fundamentalismo que nasceu a Confraria, em defesa da matança como festa pagã, e que só pode ser efetuada por religiões em que se come carne de porco”, disse então Jaime Ramos por ocasião do último Capítulo.
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