Autárquicas

Ferreira da Silva defende ação nos meios rurais

Notícias de Coimbra | 12 anos atrás em 22-09-2013

O candidato do movimento Cidadãos Por Coimbra (CPC) à Câmara Municipal, Ferreira da Silva, defendeu hoje que a ação autárquica deve contemplar os meios rurais e valorizar as especificidades complementares da área urbana.

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Ao intervir num almoço de apoiantes na Senhora da Alegria, Almalaguês, José Augusto Ferreira da Silva realçou que esta freguesia, cuja junta é atualmente liderada pela coligação “Por Coimbra” (PSD/CDS/PPM), tem grande tradição na produção de vinho e na tecelagem artesanal.

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“É necessário recuperar todas estas atividades, dar-lhes sentido, apoio e organização”, afirmou.

O candidato independente frisou que a freguesia de Almalaguês “produz vinho de alta qualidade”, sendo o seu escoamento assegurado “em associação com a Adega Cooperativa de Souselas”, o que considerou “extraordinariamente importante” para a economia do concelho.

Em Almalaguês, freguesia rural no limite de Coimbra com o vizinho município de Miranda do Corvo, o movimento CPC apresenta como candidata à Junta de Freguesia uma ativista do Graal, Celeste Lameira, que trabalhou com a falecida primeira-ministra Maria de Lourdes Pintassilgo, ainda antes do 25 de Abril de 1974.

“Para o nosso movimento, é muito importante o que se passa à volta da cidade de Coimbra e que, infelizmente, é completamente ignorado”, sublinhou José Augusto Ferreira da Silva.

O advogado disse que, dos milhares de turistas que visitam o centro histórico da cidade do Mondego e a Universidade, um conjunto arquitetónico que a UNESCO classificou em junho como Património Mundial da Humanidade, “não há um que seja conduzido” a Almalaguês, para conhecer a produção artesanal de tapeçarias, por exemplo.

“É contra esta governação política que nós estamos”, referiu.

O economista José Reis, candidato à Assembleia Municipal, e o segundo da lista à Câmara, Pedro Bingre do Amaral, professor do ensino superior, foram outros dos oradores do encontro, num restaurante junto à ermida da Senhora da Alegria.

“Ter uma relação de vizinhança com aqueles que nos são próximos faz parte da nossa alegria”, gracejou José Reis.

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