José Manuel Silva diz que não passa cheques em branco aos outros candidatos
O candidato à Câmara Municipal pelo movimento ‘Somos Coimbra’, José Manuel Silva, sublinhou hoje que “as vozes independentes podem promover uma verdadeira descentralização do país”.
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“O quão vantajoso seria se uma segunda grande cidade, mas cada vez mais pequena, fosse independente? Permitiria discutir de outra maneira a verdadeira descentralização do país”, sublinhou hoje José Manuel Silva, que se reuniu na quinta-feira com o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, independente eleito em 2013.
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Para o candidato do movimento independente ‘Somos Coimbra’, se a liderança de Coimbra fosse assegurada por independentes haveria uma maior “capacidade a nível autárquico de exigir essa descentralização”.
Questionado sobre a possibilidade de fazer um acordo com outras forças que concorrem ao município, o candidato sublinhou que não será “uma força de bloqueio”, mas também não vai passar “cheques em branco a ninguém”.
o antigo bastonário da Ordem dos Médicos falava aos jornalistas durante uma ação de pré-campanha no mercado municipal D. Pedro V, em Coimbra, mostrando-se “preocupado” com a “espiral negativa” naquele espaço.
No entanto, apesar da necessidade premente de se requalificar o mercado, o cabeça de lista do ‘Somos Coimbra’ considera que o problema daquela infraestrutura não se resolve “com medidas pontuais”.
“O problema do mercado é o problema da cidade: desertificação e ausência de investimento na zona histórica”, constatou, sublinhando que a Câmara deveria utilizar 20 dos 30 milhões de ‘superavit’ que registou para investir na recuperação de 400 fogos, com rendas controladas.
De acordo com José Manuel Silva, a zona histórica da cidade “está-se a transformar numa cidade fantasma para turistas”.
Nesse sentido, é preciso mais habitação reabilitada, melhorar os transportes públicos, melhorar as acessibilidades e garantir locais de estacionamento, defendeu.
José Manuel Silva realçou ainda o caso da Associação do Comércio dos Mercados de Coimbra, cuja direção diz que, em quatro anos, nunca foi ouvida pelo executivo.
“Há falta de diálogo e de capacidade de ouvir os problemas das pessoas”, acrescentou o candidato.
Nas eleições autárquicas de 01 de outubro, são candidatos à Câmara de Coimbra o atual presidente da Câmara, Manuel Machado (PS), Francisco Queirós (CDU), Jorge Gouveia Monteiro (Cidadãos por Coimbra), Vítor Ramalho (PNR), Jaime Ramos (PSD/CDS-PP/PPM/MPT), José Manuel Silva (‘Somos Coimbra’) e Vítor Marques (PAN).
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