Dominado fogo que deflagrou ao início da tarde em Tábua

O incêndio florestal que deflagrou hoje, ao princípio da tarde, no concelho de Tábua, distrito de Coimbra, estava dominado às 23:45, de acordo com a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
O fogo, que teve início pelas 13:49, em povoamento florestal, essencialmente eucaliptal, na zona de Várzea Candosa, na freguesia de Covas e Vila Nova de Oliveirinha, no município de Tábua, no interior do distrito de Coimbra, “chegou a ser combatido por dez meios aéreos” durante a tarde de hoje.
PUBLICIDADE
“Para se ter uma ideia da violência [das chamas], basta dizer que em poucas horas ardeu uma área de mato e floresta de cerca de 120 hectares”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Tábua, Mário Loureiro, corrigindo a informação, anteriormente adiantada, que apontava para uma área de 210 hectares de vegetação ardida.
“Tivemos sorte, mas sobretudo temos de estar muito agradecidos a quem coordenou as operações e combateu [o incêndio] no terreno”, sublinhou o autarca, admitindo que, de outra forma, “poderia ter resultado numa grande tragédia”.
O facto de a intensidade do vento ter diminuído significativamente a partir do final da tarde, “cerca das 19:00, também ajudou e muito, naturalmente, para que a situação agora seja bem mais calma”, sublinhou.
De acordo com a página da ANPC na internet, pelas 23:45, o incêndio estava em fase de resolução, isto é, “sem perigo de propagação para além do perímetro já atingido”, mas mantinham-se no terreno 461 operacionais, apoiados por 125 viaturas.
A continuação de “tantos meios no terreno”, que devem manter-se ainda por “várias horas”, explica-se com necessidade de evitar que as chamas se propagam à vegetação que não foi atingida, disse Mário Loureiro, salientando ser “fundamental evitar reacendimentos”.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE