Dei-te quase tudo e quase tudo foi demais…

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 08-08-2017

Notícias de Coimbra apresenta mais uma “cena” do “filme de guerra aberta”que tem como protagonistas a autarquia local e duas companhias profissionais que beneficiam do seu enorme apoio.

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A cena deste episódio decorre na reunião quinzenal do executivo municipal de Coimbra,  com Francisco Queirós, Vereador da CMC, a querer ser esclarecido sobre o que se passa entre a Câmara, a Escola da Noite e a Cena Lusófona. O comunista viu na comunicação social que há “problemas com o elevador e com o protocolo”.

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As questões são sobre cedência de instalações à Cena Lusófona e o financiamento da Escola da Noite, entidades a quem o município dá milhares de euros desde… sempre.

A Vereadora da Cultura, entra em palco (no papel de estadista) para manifestar o seu desagrado por causa das duas companhias privadas (ambas dirigidas por António Augusto Barros) estarem a utilizar o palco mediático para pressionar a Câmara. Respeita, mas não gosta.

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Carina Gomes lamenta ainda que a Cena Lusófona tenha divulgado as comunicações trocadas entre as duas entidades. Percebe-se que não quer… nem pode ser a “má da fita”.

Estamos a falar das chaves das instalações cedidas pela CMC, que não são chaves. São cartões de acesso às instalações no Pátio da Inquisição. A vereadora adianta que não gostou da “gracinha dos elevadores”. O problema está resolvido. O sistema de controle de acesso está instalado.

A Vereadora da Cultura insinuou que a Escola da Noite  só ver aquilo que quer e de querer receber sem fazer. Resumindo: Os profissionais do teatro têm dificuldades em apresentar comprovativos… só querem receber… não desejam dar espectáculos em troca…

Não assinam os protocolos, porque, apesar de através deste protocolo receberem mais dinheiro, não estão disponíveis para fazer mais um espectáculo ou para participarem em iniciativas do município. São os únicos agentes culturais que se recusam a fazer isto, salienta a Vereadora.

Como estamos a passar pelo palco mediático, Carina Gomes afirma que é muito provável que isto venha a aparecer como….matéria de campanha, completa Manuel Machado. Eu percebo as motivações, mas isto é demasiado sério, remata a Vereadora da Cultura, agastada com o comportamento destes parceiros da autarquia.

Carlos Cidade, Vereador do Desporto, também jogou achas para a fogueira mediática e entre indirectas e directas, afirmou que lhe custa entender que haja entidades que se julgam acima de todas as outras, que não cumprem as regras como todas as outras. 

Eu já sei o que foi a Escola da Noite. E sei o que a Escola da Noite é hoje. Sei dos que cresceram do zero e onde é que estão hoje. Sei onde a Escola da Noite nasceu, cresceu e onde está hoje. Isto não é de agora, frisa Carlos Cidade.

A época é sempre a mesma (campanha eleitoral). Isto tem ver com o carácter das pessoas, diz o Vereador antes de sair com um “quem me está a ouvir sabe do que estou a falar”: “Se não é pelo rabo é pelas calças”.

Tem de ser tudo transparente, em nome da honra, conclui Manuel Machado, antes de passar para outro capitulo da agenda local.

Veja tudo neste vídeo amador

Se não viu as primeira cenas, veja agora:

A Cena Lusófona apela a todos os comerciantes de chaves e fechaduras da cidade que contactem a Câmara Municipal de Coimbra. 

A Câmara de Coimbra justificou  hoje o atraso na entrega da sede à associação Cena Lusófona com o “processo de contratação pública” de um sistema eletrónico destinado a controlar os acessos ao edifício.

A Cena Lusófona não gostou da  resposta da Câmara Municipal de Coimbra sobre  o atraso na entrega das chaves para a sua sede.

cena lusófona

Em maio, na última entrega de subsídios, António Augusto Barros apareceu para assinar o protocolo da Câmara com a Cena Lusófona, mas não esteve nos Paços do Concelho como representante da Escola da Noite.

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