Companhia da Chanca mostra Sítio no Convento São Francisco

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 08-06-2017

A Companhia da Chanca, situada numa aldeia de Penela, apresenta na sexta-feira e no sábado no Convento São Francisco, em Coimbra, “Sítio”, um espetáculo sem palavra sobre isolamento e vontade de viver numa aldeia do interior de Portugal.

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Sítio – Companhia da Chanca (Portugal) Teatro-Estúdio António Assunção, Almada, 4 Junho 2016, 16:00 © Luís Aniceto / Vítor Cid

O espetáculo fala de “um casal de idosos que vive numa aldeia no interior de Portugal” e que recebe um postal a anunciar o nascimento do seu neto, no estrangeiro, explica a companhia, criada na aldeia da Chanca, em Penela, distrito de Coimbra.

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No caminho para entregar uma encomenda com prendas para o neto até à estação de correios mais próxima, o casal acabar por viver “uma série de pequenas e ternas aventuras”, num espetáculo que se apresenta “como um espelho da vida de alguns no interior desertificado, envelhecido e isolado”, refere a sinopse.

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No fundo, a peça de teatro físico, acompanhada apenas de banda sonora, “é um poema-espetáculo que convida” a refletir-se “sobre o problema da desertificação”, usando na interpretação máscaras larvares (máscaras grandes e simples criadas pelo pedagogo e ator francês Jacques Lecoq).

“Falamos um pouco sobre o isolamento dos idosos, mas também sobre a vontade de viver, de cá estar, de concretizar coisas – por mais simples que elas sejam -“, disse à agência Lusa um dos criadores de “Sítio”, André Louro.

André Louro e Catarina Santana, os dois atores e criadores da peça, decidiram formar a Companhia da Chanca, tendo-se mudado de Lisboa para a pequena aldeia do concelho de Penela.

Em 2015, estrearam “Sítio”, a sua primeira peça, no quintal da sua casa, para um público “de 80 pessoas”, contou.

Para o espetáculo, inspiraram-se na experiência de viver em Chanca, uma aldeia onde encontraram uma “maneira maravilhosa de se viver” e “vizinhos extraordinários, que gostam de ajudar sem pedir nada em troca”, contou André Louro.

Na sexta-feira, o espetáculo é apresentado a grupos escolares e, no sábado, dirige-se a famílias com crianças a partir dos seis anos, com sessão marcada para as 16:00.

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