Os preços das casas continuaram a ajustar-se em várias zonas do país ao longo de 2025. Segundo uma análise do idealista, o marketplace imobiliário líder no sul da Europa, a maior descida anual foi registada na Golegã, no distrito de Santarém, onde o preço médio da habitação caiu para 1.083 euros por metro quadradro (euros/m2), uma quebra expressiva de 15,3%.
Logo a seguir surge Pampilhosa da Serra, em Coimbra, que atingiu um valor médio de 477 euros/m2, refletindo uma descida de 12,3%, e Pombal, em Leiria, onde os preços caíram 8%, fixando-se nos 1.162 euros/m2.
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Também Alcoutim, no distrito de Faro, registou uma diminuição significativa, chegando aos 1.081 euros/m2 (-6,7%). Já no Alentejo, Borba e Portel, ambos no distrito de Évora, apresentaram quebras idênticas, de 5,3%, com valores médios de 875 euros/m2 e 758 euros/m2, respetivamente. No distrito da Guarda, Gouveia atingiu os 594 euros/m2, após uma descida anual de 4,7%, enquanto na Chamusca, em Santarém, os preços recuaram 4%, situando-se nos 756 euros/m2. O distrito de Portalegre também marcou presença no ranking das maiores descidas, com Avis a fixar-se nos 683 euros/m2 (-3,2%).
Ainda no centro do país, Penacova registou um preço médio de 500 euros/m2, após uma redução de 3,1%, e Tábua, igualmente no distrito de Coimbra, desceu para 665 euros/m2 (-2,1%). Em Leiria, Figueiró dos Vinhos apresentou uma quebra de 2%, com o preço por metro quadrado a atingir os 715 euros. No norte do país, Melgaço, no distrito de Viana do Castelo, registou um valor de 544 euros/m2, após uma descida de 1,8%. Já em Vila Real, a capital de distrito homónima caiu 1,6% para 1.343 euros/m2, enquanto Vizela, no distrito de Braga, encerrou a lista das maiores quedas, com um decréscimo de 1,4% e um preço mediano de 1.425 euros/m2.
Os municípios mais baratos de cada distrito e ilha
Paralelamente às descidas de preços, a análise do idealista identificou também os municípios mais baratos para comprar casa de cada distrito e ilha. No distrito de Coimbra, Pampilhosa da Serra voltou a surgir como o mercado residencial mais acessível de todos os analisados, com o custo mediano da habitação nos 477 euros/m2. Já em Portalegre, Nisa apresentou um valor mediano de 498 euros/m2. Na Guarda, Sabugal foi o município mais barato para comprar casa (505 euros/m2), enquanto Penamacor é o concelho mais acessível de Castelo Branco (510 euros/m2).
Na ilha da Madeira, Santana manteve-se como o município mais económico para adquirir habitação, com 1.792 euros/m2. E no arquipélago dos Açores, Lajes do Pico – concelho situado na ilha do Pico – destacou-se com 1.084 euros/m2. Cadaval revelou-se o município mais barato do distrito de Lisboa para comprar casa (1.550 euros/m2), enquanto Baião é o concelho mais acessível do distrito do Porto (957 euros/m2), revelam ainda os dados do idealista referentes a novembro.
Sátão (no distrito de Viseu), Melgaço (distrito de Viana do Castelo) e Alcoutim (no distrito de Faro) voltaram a figurar entre os mais acessíveis das respetivas regiões, comprovando a tendência de que alguns destes mercados continuam a oferecer preços das casas à venda inferiores à mediana nacional, apesar das oscilações anuais.
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