Bruce McArthur disfarçava-se de jardineiro e de Pai Natal durante a época natalícia, mas escondia um segredo macabro.
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Durante sete anos, McArthur assassinou homens homossexuais e escondeu os corpos das vítimas em jardins e vasos de plantas de seus clientes. A história sórdida de Bruce McArthur voltou a ser noticia recentemente, após a defesa do criminoso apelar à redução da sua pena, que foi fixada em prisão perpétua.
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Bruce McArthur levou uma vida dupla. Trabalhava como jardineiro durante o ano e como Pai Natal em centros comerciais na altura do Natal. No entanto, por trás dessa fachada, estava a cometer crimes violentos. As suas vítimas eram homens gay, entre eles um idoso, um sem-abrigo toxicodependente e até um homem casado e pai de filhos, que escondia a sua orientação sexual, tal como McArthur.
Em 1990, Bruce revelou à sua mulher, Janice Campbell, que era homossexual, mas continuou a viver com ela até 1997, quando se separaram. Após o divórcio, McArthur mudou-se para Toronto, e foi aí que os desaparecimentos começaram. Em 2010, o primeiro desaparecimento registado foi o de Skandaraj Navaratnam, seguido por outros, como o de Abdulbasir Faizi, Majeed Kayhan, e mais tarde, Soroush Mahmudi, Dean Lisowick e Selim Essen. Porém, só em 2017, após o desaparecimento de Andrew Kinsman, a polícia começou a investigar de forma mais séria.
Andrew Kinsman, um membro da comunidade LGBTQ+ de Toronto, foi o desaparecimento que fez as autoridades redobrarem as atenções. Uma nota no diário de Kinsman com o nome “Bruce” e imagens de câmaras de segurança levando McArthur a ser identificado como suspeito. Em janeiro de 2018, Bruce McArthur foi detido enquanto estava a cometer mais um crime, com uma vítima ainda viva na sua casa.
Após a sua prisão, as autoridades descobriram os corpos das vítimas em jardins e vasos de plantas de clientes de McArthur. Em janeiro de 2019, o assassino se declarou culpado de oito homicídios qualificados e foi condenado à prisão perpétua.
Agora com 74 anos, Bruce McArthur está a cumprir pena, mas os seus advogados tentam reduzir a sua sentença. No entanto, dado a gravidade dos crimes, tudo indica que a pena de prisão perpétua não será revista.
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