O ano de 2025 ficou marcado pela morte de várias figuras incontornáveis da cultura, da política, do desporto, da comunicação e da vida religiosa, em Portugal e no estrangeiro.
Entre as perdes mais marcantes está Maria Teresa Horta, escritora, jornalista, poetisa e ativista portuguesa, falecida a 4 de fevereiro, aos 87 anos. Nascida em Lisboa, a 20 de maio de 1937, foi uma voz central da literatura portuguesa contemporânea e uma referência na luta pelos direitos das mulheres. Era casada com o jornalista Luís de Barros.

Poucos dias depois, a 15 de fevereiro, morreu Jorge Nuno Pinto da Costa, histórico presidente do Futebol Clube do Porto durante 42 anos. Natural do Porto, onde nasceu a 28 de dezembro de 1937, tinha 88 anos. Deixou dois filhos e mantinha uma relação com Cláudia Campo. A sua liderança marcou de forma indelével o futebol português.

A música portuguesa perdeu, a 17 de abril, Nuno Guerreiro, vocalista da banda Ala dos Namorados. Natural de Loulé, onde nasceu a 5 de setembro de 1972, faleceu em Lisboa aos 52 anos, deixando um legado profundo ligado à música portuguesa.

O desporto também ficou de luto com a morte trágica dos irmãos Diogo Jota e André Silva, vítimas de um acidente de viação em Espanha, a 3 de julho. Diogo Jota, jogador do Liverpool, tinha 28 anos, era casado recentemente com Rute Cardoso e pai de três filhos. André Silva, futebolista do Penafiel, tinha 25 anos.

No mesmo mês, a 4 de julho, faleceu Luís Jardim, percussionista, professor e produtor musical, no dia em que completava 75 anos. Nascido a 4 de julho de 1950, na Madeira, morreu no Cadaval, deixando uma carreira ligada à música e à formação artística.

O futebol voltou a estar de luto a 5 de agosto, com a morte de Jorge Costa, diretor de futebol profissional do FC Porto, antigo futebolista e treinador. Natural do Porto, onde nasceu a 14 de outubro de 1971, tinha 53 anos e três filhos.

A política portuguesa perdeu Teresa Caeiro, jurista e política, falecida a 14 de agosto, aos 53 anos. Nascida a 14 de fevereiro de 1969, era mãe de um filho.

No cinema, destacou-se a perda de Patrícia Saramago, atriz e montadora do cinema português, que morreu a 23 de outubro, aos 50 anos. Natural de Lisboa, onde nasceu a 29 de outubro de 1975, teve uma carreira marcada pela versatilidade artística.

O jornalismo despediu-se de Francisco Pinto Balsemão, fundador e presidente de um grupo de imprensa, advogado, jornalista e professor. Nascido em Lisboa a 1 de setembro de 1937, faleceu a 21 de outubro de 2025, aos 88 anos, deixando cinco filhos e um legado central na comunicação social portuguesa.

A 11 de dezembro, morreu Glória de Matos, atriz e professora, aos 89 anos. Natural de Lisboa, onde nasceu a 30 de maio de 1936, marcou várias gerações no teatro e no ensino artístico.

Poucos dias antes, a 9 de dezembro, faleceu Clara Pinto Correia, jornalista, bióloga, escritora e professora universitária. Nascida a 30 de janeiro de 1960, morreu em Estremoz, aos 65 anos.

No plano internacional, 2025 ficou também marcado pela morte de figuras de projeção mundial. O estilista italiano Giorgio Armani, fundador da marca Armani em 1975, faleceu a 4 de setembro, em Milão. Nascido a 11 de julho de 1934, foi uma referência incontornável da moda internacional.

A ciência perdeu Jane Goodall, primatologista, etóloga e antropóloga britânica, falecida a 1 de outubro, na Califórnia, aos 91 anos. Nascida a 3 de abril de 1934, teve um filho e dedicou a vida ao estudo e à defesa dos primatas.

O cinema despediu-se do ator e produtor norte-americano Robert Redford, que morreu a 16 de setembro, aos 89 anos. Nascido a 18 de agosto de 1936, na Califórnia, era pai de quatro filhos e uma das maiores figuras da história do cinema.

Por fim, o mundo católico ficou de luto com a morte do Papa Francisco, Jorge Mario Bergoglio, o 266.º Papa da Igreja Católica. Nascido na Argentina a 17 de dezembro de 1936, faleceu a 21 de abril de 2025, aos 88 anos, após um pontificado iniciado a 13 de março de 2013, marcado pela proximidade, humildade e defesa dos mais vulneráveis.
2025 fica, assim, assinalado como um ano de despedidas, memória e legado, em que figuras de diferentes áreas deixaram uma marca profunda na sociedade.
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