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Mike El Nite e Linda Martini vêm a Coimbra em 2026

Notícias de Coimbra com Lusa | 19 minutos atrás em 17-12-2025

 Linda Martini, Mike El Nite e Rapaz Ego são alguns dos nomes que vão passar pelo Salão Brazil, em Coimbra, no primeiro trimestre de 2026, com uma programação que terá uma forte aposta em várias residências artísticas.

O Salão Brazil, gerido e programado pelo Jazz ao Centro Clube (JACC), vai começar 2026 com concertos de Lisa Sereno (24 de janeiro), Linda Martini (08 de fevereiro), Rapaz Ego (28 de fevereiro) e Mike El Nite (21 de março), anunciou hoje aquele espaço de Coimbra.

No início do ano, o Salão Brazil terá como grande destaque várias residências artísticas que serão realizadas ao longo do primeiro trimestre, procurando destacar a “importante valência” de apoio à criação que é protagonizada por aquele espaço, afirmou à agência Lusa o diretor do JACC, José Miguel Pereira.

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“Vai-se intensificar esse uso, com cinco residências, todas elas de criação – algumas que preparam material para gravar discos e outras que estão em fase de pesquisa -”, acrescentou.

Pelo Salão Brazil, vão passar o Unloop Collective (Sara Montalvão e David Negrão) com o músico Fernando Mota para um trabalho que será apresentado em julho, um novo projeto intitulado T3 e que junta Bernardo Moreira, João Moreira e Ricardo Dias que preparam o disco de estreia, Mosaïc (que une jovens músicos de vários países do Mediterrâneo) ou o projeto que junta o sexteto feminino Lantana com a bailarina Mariana Lemos.

Ainda no âmbito das residências artísticas, em fevereiro, o Salão Brazil acolhe o projeto Embryo, do pianista conimbricense Luís Figueiredo que, nas primeiras terças-feiras do mês, vai apresentar um concerto resultado de sessões de criação em duo com cinco músicos distintos, que culminará, no final do ano, com a apresentação do sexteto.

Além das residências, José Miguel Pereira salienta a aposta nas apresentações de discos “da nova música portuguesa”, que considera ser uma “das missões fundamentais do Salão Brazil”.

Entre os projetos que passarão por aquele espaço situado na Baixa de Coimbra, estão Miranda, Duques do Precariado, D’Alva com Rita Onofre e o projeto Luta Livre de Luís Varatojo.

“Há falta de espaço para projetos emergentes da música portuguesa e, se nós não cumprirmos essa função, esse espaço não existe. É uma necessidade que identificamos no meio artístico”, notou José Miguel Pereira.

Questionado sobre a atual situação do Salão Brazil, o diretor do JACC reconheceu que está perante “uma fase particularmente difícil”, depois de ter havido um problema na submissão da candidatura à Direção-Geral das Artes, para o apoio sustentado de 2025 e 2026.

O JACC está já a preparar candidatura para o concurso que deverá abrir nos primeiros meses de 2026, considerando que recuperar o apoio sustentado “é vital para os anos futuros”.

“Falhámos o concurso e o impacto significa que perdemos 480 mil euros nestes dois anos. É significativo”, notou.

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