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“Gripe K” espalha-se pela Europa e Portugal não está imune

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 4 horas atrás em 15-12-2025

Imagem: depositphotos.com

A chamada gripe K, também conhecida como Influenza A (H3N2), é uma infeção respiratória que pode provocar sintomas como febre, tosse, dores no corpo e dor de garganta. As autoridades de saúde alertam para a importância do diagnóstico precoce, sobretudo em grupos mais vulneráveis.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), citada pela Tua Saúde, a gripe K é uma variante do vírus Influenza A, subtipo H3N2, resultante de uma modificação genética de um vírus da gripe aviária. Embora apresente sintomas semelhantes aos da gripe sazonal, pode evoluir para quadros mais graves em determinadas pessoas.

Os principais sintomas associados à gripe K incluem: tosse, febre, dor de cabeça, nariz entupido e corrimento nasal, dores musculares, dor de garganta e sensação geral de mal-estar.

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À semelhança de outras variantes do vírus H3N2, a gripe K pode provocar complicações mais sérias em crianças, idosos, mulheres grávidas e pessoas com doenças crónicas, podendo originar situações como insuficiência respiratória aguda, sépsis ou falência de órgãos.

O diagnóstico é feito por um médico de família, pediatra ou especialista em doenças infeciosas, através da avaliação clínica dos sintomas. Para confirmação, podem ser solicitados exames laboratoriais, como testes rápidos de antigénio, ensaios moleculares, testes PCR ou imunofluorescência.

Em alguns casos, o médico poderá ainda pedir exames complementares, como uma radiografia ao tórax, para avaliar o estado dos pulmões e excluir outras patologias, nomeadamente pneumonia.

A transmissão da gripe K acontece de forma semelhante à da gripe sazonal, de pessoa para pessoa, através de gotículas libertadas ao tossir, espirrar ou falar. A infeção ocorre quando essas gotículas entram em contacto com as mucosas do nariz, boca ou olhos de outra pessoa.

O tratamento deve ser sempre orientado por um profissional de saúde e varia consoante a gravidade da doença. Nos casos mais ligeiros, recomenda-se repouso, ingestão adequada de líquidos e vigilância dos sintomas.

O recurso a medicação antiviral pode ser indicado, sobretudo em pessoas com maior risco de complicações. Em situações mais graves, pode ser necessário internamento hospitalar, com oxigenoterapia, hidratação intravenosa, monitorização clínica e suporte respiratório.

O isolamento voluntário e o uso de máscara por pessoas com sintomas suspeitos ou infeção confirmada continuam a ser medidas eficazes para travar a propagação do vírus.

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