A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões apresentou um novo conjunto de iniciativas que reforçam a Rota do Megalitismo (MEG) como um eixo estratégico para a valorização turística e cultural da região.
A sessão, realizada no dia 9 de dezembro na Biblioteca Municipal de Oliveira de Frades, juntou investigadores, autarcas e agentes locais, numa mesa-redonda dedicada aos desafios e oportunidades da rota, e contou com a apresentação dos resultados de um estudo de perceção dos visitantes. Durante o evento, foi também inaugurada a Exposição Itinerante MEG, que vai percorrer, ao longo de 2026, os 15 municípios parceiros do projeto.
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A Rota do Megalitismo aproxima habitantes e visitantes de um património com milhares de anos, que distingue Viseu Dão Lafões no panorama nacional e internacional. A região possui uma das mais relevantes concentrações de monumentos megalíticos de Portugal, incluindo o maior conjunto conhecido de dólmens com pinturas preservadas. Ao longo dos últimos anos, a CIM tem investido na investigação, qualificação da rede patrimonial e criação de melhores condições de visitação, e as novas iniciativas consolidam a Rota MEG como um dos projetos culturais mais singulares do território.
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No âmbito do projeto, decorre o processo de classificação nacional do Conjunto de Monumentos Megalíticos do Grupo de Viseu Dão Lafões, que inclui 18 monumentos e permitirá reforçar a proteção e o reconhecimento oficial deste património. Paralelamente, a rota integra a Megalithic Routes, rede europeia reconhecida pelo Conselho da Europa, que promove o património megalítico em diversos países.
O estudo de perceção apresentado durante a mesa-redonda confirmou o interesse crescente dos visitantes pelo património megalítico, sublinhando o papel da rota como fator de coesão territorial, educação patrimonial e recurso turístico. A Exposição Itinerante MEG, instalada até 4 de janeiro no Centro Interpretativo da Linha do Vouga, pretende aproximar residentes e visitantes das histórias, paisagens e descobertas associadas ao território megalítico, permitindo que a cultura da região circule pelas comunidades.
Para Marco Almeida, Vice-Presidente da CIM Viseu Dão Lafões, a exposição reforça a história e a identidade dos concelhos: “É através da cultura e da valorização do território que nos tornamos mais fortes, também no plano turístico.” Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM, acrescentou que “a Rota do Megalitismo está a ganhar maturidade como produto distintivo da região. Cabe-nos transformar o interesse em visitas reais, experiências qualificadas e um sentimento de pertença mais forte.”
O Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Frades, João Valério, destacou que o Megalitismo distingue o território e aproxima comunidades e visitantes de monumentos com milhares de anos. “O trabalho desenvolvido em torno da Rota do Megalitismo reforça a singularidade do nosso território, dinamiza o turismo e a cultura e fortalece o sentimento de pertença de todos os que aqui vivem e nos visitam”, afirmou.
A Rota do Megalitismo confirma-se assim como um projeto de excelência, capaz de unir património, ciência e turismo, colocando Viseu Dão Lafões no mapa cultural e histórico de referência em Portugal e na Europa.
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