A RTP2 estreia este sábado, por volta das 20:00, o primeiro episódio de uma nova mini-série documental de quatro episódios, intitulada “ZX Spectrum: de 1982 a mais além”.
Mais do que revisitar a história do computador que introduziu milhares de portugueses no universo dos videojogos e da computação, esta série, produzida pela Galgo Filmes, responsável também pelo documentário da fábrica da TIMEX para a RTP, revela por que razão uma comunidade fiel e entusiasta continua, ainda hoje, a manter o ZX Spectrum vivo e a impulsionar inovações a cada ano que passa.
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O novo trabalho é dedicado ao legado do ZX Spectrum e ao percurso singular de João Diogo Ramos, fundador do Museu LOAD ZX, em Cantanhede, cuja missão de preservação tem recolocado Portugal no centro da história da computação pessoal.
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A série acompanha o trabalho diário de divulgação, investigação, recolha e curadoria do museu, que deu origem a uma das maiores coleções sobre o ZX Spectrum no mundo. Ao longo dos episódios, o museu recebe diversos convidados nacionais e internacionais, que participam em eventos e atividades, enriquecendo cada capítulo com perspetivas, histórias e momentos inesperados. O projeto, nascido em Cantanhede, tornou-se um fenómeno geracional capaz de unir entusiastas, investigadores, colecionadores e curiosos, de Portugal e de todo o mundo.
Mais do que nostalgia, a série celebra o impacto duradouro de uma pequena máquina que marcou vidas, inspirou carreiras e continua a despertar fascínio em quem descobre a sua história pela primeira vez — ou não fosse esta também a história do primeiro contacto generalizado com os videojogos.
Pedro Ramalho Marques, da Galgo Filmes, afirma que “o ZX Spectrum é parte da nossa memória coletiva. Nesta série acompanhamos o João no terreno, a viver e a provocar estas histórias — e isso permite revelar o papel extraordinário que Portugal teve e tem nesta memória da revolução tecnológica”.
Já João Diogo Ramos, do Museu LOAD ZX, sublinha que “o museu tornou-se um ponto de encontro de pessoas e histórias incríveis. Esta série mostra essa energia — e como a preservação tecnológica continua viva e vai sendo feita em comunidade”.
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