Tomar banho gelado ou muito quente pode parecer uma prática inofensiva, mas pode ter sérios efeitos no sistema cardiovascular, principalmente em pessoas com problemas de coração.
Segundo os cardiologistas, mudanças bruscas de temperatura no banho provocam reações no corpo que podem acelerar o coração e aumentar a pressão arterial, o que é perigoso para quem já tem condições cardíacas.
O cardiologista Hugo Faria explica que, ao entrar em contacto com água fria, o corpo reage liberando hormônios estimulantes, como a adrenalina, o que pode causar arritmias e até infarto em pessoas vulneráveis. Já banhos muito quentes podem causar queda de pressão, levando a tonturas e desmaios, especialmente em quem tem doenças cardíacas ou hipertensão.
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Embora banhos extremos não sejam, por si só, causas isoladas de infarto, eles podem ser o gatilho para um evento grave em pessoas com risco elevado, como idosos, hipertensos e quem tem histórico de doenças cardíacas. A recomendação é evitar temperaturas extremas e, caso queira experimentar banhos mais frios, ir ajustando a temperatura gradualmente, escreve o Metrópoles.
A prevenção continua sendo o melhor caminho: controle da pressão, alimentação saudável, exercício regular e visitas periódicas ao cardiologista são essenciais para proteger o coração.
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