Carlos Cortes participou sábado no Juramento de Hipócrates realizado no auditório dos Hospitais da Universidade de Coimbra.
Os jovens médicos inscritos na Ordem dos Médicos (OM) receberam este sábado a sua cédula profissional durante a cerimónia do Juramento de Hipócrates. Trata-se de um compromisso ético feito pelos novos profissionais e onde juram consagrar a vida ao serviço da humanidade, priorizar o bem-estar do paciente, manter o sigilo, respeitar a vida e a dignidade, e agir com honra e consciência.
Antes deste momento, os futuros profissionais ouviram o bastonário Carlos Cortes agradecer o esforço que tiveram ao longo da sua vida académica e que lhes permitiu chegar a esse momento, bem como parabenizar as famílias pelo “porto seguro” que foram para esses jovens.
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“Poucos conseguem alcançar o que alcançaram, e quem aqui chega não o faz para se elevar acima dos outros, mas para se colocar ao serviço e ao lado dos outros, especialmente daqueles que enfrentam maior fragilidade”, afirmou o bastonário.
Reconhecendo que, ao prestarem juramento vão tornar-se médicos para o resto da vida, Carlos Cortes disse que “persistem dificuldades em atrair e fixar médicos, apesar de todos os contributos e alertas da Ordem dos Médicos, com concursos tardios, carreiras desajustadas, burocracia excessiva e cargas horárias incomportáveis, gerando exaustão e aumento de episódios de violência inaceitáveis contra profissionais”.
Apesar de todas estas condicionantes, o médico afirmou que “compete ao Ministério da Saúde assumir decisões corajosas que não assume, ouvir quem está no terreno que não ouve e abandonar narrativas que desmentem a realidade das enfermarias, urgências e consultas”.
“Hoje, mais do que nunca, o país precisa de todos nós. O país Precisa de médicos capazes de honrar a sua missão em cada ato, em cada turno, em cada consulta, em cada intervenção, sem ceder à indiferença ou à resignação”, frisou.
Veja o Direto NDC com Carlos Cortes
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